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COLUNA: BALEIA
Baleia


15/02/2014 - Sábado
Salada técnica
 


Não foi apenas no visual horrível que os bólidos de 2014 mudaram. Em 2014 veremos um F1 diferente no aspecto técnico. E não só na redução de cilindrada e de V8 para V6. Que agora é chamado de unidade de força.

         Motores. As novas unidades de força são compostas por três motores diferentes. O principal, é um V6 turbo de 1,6 litro de cilindrada com giros limitados a 15 mil rpm. Motor  quatro tempos turbo. E os motores vão funcionar integrados a um sistema chamado ERS, Energy Recovery System, ou sistema de recuperação de energia. Uma evolução do KERS.as outras duas  unidades de potência serão o MGU-K e MGU –H.

        ERS. O primeiro é a sigla para “motor generator unit-kinetic”, montado diretamente no motor principal. É o antigo KERS, que acumula a energia desperdiçada nas frenagens. Essa energia se dissipa em forma de calor, e também acaba sendo desperdiçada de outra forma porque a rotação do motor, quando o carro está brecando, não é transformada em potência, não leva o carro para  frente .A energia cinética, é acumulada em baterias e jogada no MGU-K. Que posteriormente pode ser usada pelo piloto ao acionar um botão.

      MGU-H, na prática é o terceiro motor dessas unidades de força compostas também pelo turbo V6 e pelo MGU-K, significa “motor generator unit-heat”. É um gerador de energia que pesca o calor produzido pela turbina do turbo, encaminha essa energia a uma bateria. Essa energia acumulada em baterias vai gerar 160 hp extras, que poderão ser usados durante 33segundos a cada volta, o dobro do que o KERS gerava para uso durante apenas 6s7 por volta no ano passado. Sem o KERS, um carro perdia alguns décimos de segundo por volta. Agora se o ERS não funcionar 100%, o piloto pode perder mais de 2s por volta neste ano. Nesta temporada serão permitidos apenas cinco motores, Unidade de força a combustão, por piloto.

       Freios. O sistema de freios agora é chamado de “brake-by-wire”. Nas rodas traseiras eles serão eletrônicos. Para melhorar o acúmulo de energia do ERS. O sistema vai “ler” a pressão que o piloto coloca no pedal e a partir das informações disponíveis sobre a energia disponível no ERS vai determinar a pressão ideal que deverá ser aplicada nas pinças de freio, de modo que o carro breque como o piloto quer, mas otimize o acúmulo de energia necessária para recarregar as baterias. Bem complicado, ne? É mais uma situação que os pilotos vão ter que se adaptar. Os sensores do ERS é que vão determinar quanto de energia gerada pelos freios precisam para trabalhar de maneira ótima e plena.

         CHASSI. As asas dianteiras perderam 15 cm na largura. Isso para evitar que quando um carro esbarra no outro, o bico quebre ou corte o pneu do adversário. Na asa traseira, foi eliminado o elemento inferior, aquele que ficava na altura da lanterna de chuva. E a largura foi reduzida de 22 cm para 20 cm. Isso vai reduzir a velocidade nas curvas. Já a asa-móvel, abria que 5 cm ano passado, agora, será de 6,5 cm. Mais velocidade em reta. Os bicos agora estão ha 18,5 cm do plano do solo. Ano passado, podiam ficar a 55 cm de altura. Na verdade uma norma de segurança. E com o bico mais baixo o arrasto aerodinâmico é maior. O que pode reduzir aquela velha máxima do piloto que vem atrás não poder se aproximar do rival nas curvas de alta. Devido a alta dependência aerodinâmica. As reduções dos aerofólios dianteiros e traseiros devem tornar os carros bem mais lentos.

    Sistema de exaustão. Aqui a mudança foi grande, pois não vai mais existir o difusor soprado. Agora, a saída dos gases é única e no centro do carro. E com altura regulamentada, um pouco acima da lanterna de chuva. E como não existe mais o elemento inferior da asa traseira, os gases deixam o carro sem influenciar na aerodinâmica.

     Transmissão e peso. Agora, cada equipe tem de escolher  uma única relação de marchas que vai ser usada por toda temporada. Sendo assim o câmbio de Hungaroring será o mesmo de Spa. Circuitos completamente diferentes. Como é o primeiro ano, a FIA vai permitir que  às equipes possam mudar a relação uma única vez durante o campeonato. A duração das caixas será de seis etapas. Os tanques vão levar no máximo 100 kg de combustível, no ano passado, a capacidade era de até 160 kg. O peso mínimo dos carros passou de 642 para 691 kg, com piloto.



Felicidades


 
 
   
 

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