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COLUNA: BALEIA
Baleia


27/07/2006 - Quinta-Feira
MONSTROYA
 
A Fórmula 1 perdeu uns dos seus melhores representantes da década de 2000. Quem acompanha esse piloto desde sua excursão a Europa, sabe do que estou falando. Montoya foi adotado pela Williams logo nas formulas acendestes. F 3 e F 3000 na época. Montoya sempre se mostrou um piloto muito rápido e especial. E Foi campeão na 3000 com grande apoio da Williams. Para ganhar tempo, pois a equipe tinha Villeneuve como titular e tinha de dar mais horas de vôo ao piloto e o emprestaram a equipe Ganassi nos EUA, para uma temporada e acabou fazendo duas. Tamanho foi o sucesso do colombiano. Sua raça e determinação, ganharam o coração de um dos piores chefes de equipe da Indy.

E como Zanardi: Montoya conquistou o coração dos americanos. Pois foram os melhores estrangeiros que pisaram por lã. Pois usavam os braços, o coração e muita determinação para pilotarem, e uma estupenda força de vontade. A parte celebral tinha de vir de seus chefes de equipes. Isso sem querem ofender o nosso grande Emerson, ou mesmo N. Mansel e os nossos bons brasileiros que fizeram ou ainda fazem bonito por lá.

Isso numa época em que a VERDADEIRA F INDY fazia um grande sucesso. Agora a F Indy agoniza e se chama no Brasil Formula Mundial, e a falsa F Indy, a IRL também sofre pela falta de publico. Na verdade as duas agonizam e não chegam perto do sucesso da Nascar.

Pode parecer coincidência, mas tanto Montoya e Zanardi, foram para a F 1 com a equipe Williams. Franck tinha seus olhos voltados para os pilotos que faziam sucesso nos EUA. Isso tudo aconteceu devido à intervenção do Verme. E começou com a vinda do Jaques Villeneuve para a F 1 pela Williams também tinha o dedo Verme. Com a vinda de Zanardi para a F1, o Montoya ocupou a vaga dele. Na equipe Ganassi. E na saída de Montoya foi a vez do Bruno Junqueira. Que está por lá tocando piora até hoje.

Na sua nova fase na F 1, Zanardi foi mais azarado, pois pegou uma Williams em decadência. Pois a equipe tinha perdido Adrian Newey e os motores Renault. Já Montoya pegou uma Williams num melhor momento, pois tinha uma parceria com os alemães da BMW e parecia que ia superar a perda da Renault, mais não conseguiu superar a perda do mago Newey, que foi para a Mc Larem e se tornou campeão logo de cara. 1998 e 1999.

E o que o Zanardi tem com a historia do Montoya. Eles foram apenas figurinhas que fizeram parte de um esquema arquitetado pelo Verme, para atrair a atenção do mercado americano para a F 1. Essa mania do Verme começou com o Michel Andretti, na Mc Larem em 2002.

A carreira de Montoya foi muito promissora. Quem o acompanhou na 3000 e na Inddy, sabe do que estou falando. Mas sempre vimos bons pilotos serem sucesso em tudo que disputou e ao chegar na F 1 não deslanchou. E também já vi muitos que não foi grande coisa nas formulas inferiores e ao chegar na F 1, fizeram sucesso. O maior exemplo disso é o alemão

E o próprio Alonso também não se mostrou um pilotão até chegar na Renault. Sua temporada de estréia na F 1 foi paga por Briatore e quem foi contratado para ensinar o hispânico foi o nosso Tarso Marques. É bem estranho esse mundinho da F 1 atual. O professor Tarso hoje esta no limbo e o espanhol na gloria. Vai entender.

Acho de coração que o Montoya não conseguiu conviver com o que é o paddock da F 1. Um mundo falso, onde ninguém é capaz de ter uma opinião própria. Caráter então, é impossível! Bem diferente daquilo que viveu nos EUA, Nas duas temporadas, que viveu na América. Montoya nos brindou com muitos lances incríveis. Sendo aquela ultrapassagem sobre o alemão no S do Senna o único lembrado pela critica. No seu ano de estréia ele fez muito mais. Fez sete poles e os ingleses(Williams) fizeram de tudo para tornar o piloto menos agressivo. Pois o seu companheiro de equipe era o alemãozinho. E ficava não bem um latino se dando bem em cima do irmão da Estela maior. Pois as maiores cotas de patrocínio vinham por o Ralf estar no time. E Ralf é mais um daqueles que nunca passou de uma promessa. Promessa só na cabeça do Willi Weber - seu empresário- e do Verme.

Enfim ele quer é viver num mundo onde ele pode ser ele. E o peso do piloto não quer dizer muito. O Braço é que manda. Mais não podemos esquecer que a tocada é muito diferente. Os carros da Nascar não tem nada a ver com os monopostos que ele está acostumado. E para complicar mais a encomenda o nojento do Ron Dennis quer segurar o piloto até o final do ano. E assim atrapalhar os planos do colombiano. Pois para para correr na categoria principal, os pilotos devem fazer algumas provas na categoria de acesso. A Bush Series. Nada que uma graninha no bolso do Ron Denis não resolva. E que grana!

 
 
   
 

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