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COLUNA: BALEIA
Baleia


10/06/2009 - Quarta-Feira
TURQUIA
 
Mais uma vitória do Inglês da Brawn. O piloto vive uma fase onde tudo se converge para sua gloria. Dada a largada dois fatos em menos de um minuto já traçaram o caminho da bandeira quadriculada para o piloto inglês. O primeiro fato aconteceu com seu maior rival em tese, seu companheiro de equipe, Barrichello, que sofreu do mesmo mal da largada na Austrália. Um problema na embreagem, problema que todos no paddock achavam que estava sanado. O segundo fato foi a bobeada do Vettel que deixou a ponta escapar num pequeno vacilo na saída da curva nove. Isso tudo em menos de um minuto. E assim começou o caminho para mais uma vitória de Jenson Button. Sem querer desmerecer o mérito do inglês, que sabe muito bem como levar seu carro a vitória. Sabe a hora acelerar, sabe a hora de dosar e economizar seu carro. E conta com a sorte como grande aliada.

E a tal dona sorte não tem sido companheira do companheiro do Inglês. Pelo contrario até parecem que estão brigados. Se bem que nosso compatriota, a meu ver começou errando já na qualificação ao tentar marcar sua melhor volta no Q3 com pneus duros. E assim deu três voltas para conseguir sua melhor marca que foi pior que a do inglês, mesmo estando com o carro um pouco mais leve. Mas que dá dó ver o que acontece com o piloto do carro 23 dá. As situações ruins só acontecem com ele, até parece que a equipe interfere para que tudo de errado com ele. Mas não lógica pensar assim, pois não seria normal a equipe maltratar tanto alguém que faz parte da sua folha de pagamento. Se bem que com a vantagem que a Brawn tem no mundial dos construtores ela até pode esnobar um pouco, pois os dois pilotos ganham por pontos e vitórias. Será que tem lógica? Com o Barrichello não pontuado o custo para equipe será menor. De volta à realidade, acho que a equipe jamais pensaria desta maneira, não é mesmo! Mas tem uma coisinha que me intriga as declarações do Ross Brawn após a corrida, onde diz que a maneira que Rubens aciona o equipamento é que provoca o defeito, Isso me lembra uma época do mesmo Rubens, ainda na Ferrari (2004) quando houve uma quebra de suspensão traseira e culparam o piloto. Disseram que a forma como ele atacava as zebras é que causaram a quebra, é só com ele que acontece esse tipo de situação, e coincidentemente com Ross Brawn no comando.

A Red Bull como havíamos previsto na coluna passada foi a única a ameaçar o domínio da Brawn, mais isso somente na qualificação, pois em condição de corrida os ingleses ainda são os donos da melhor performance. Basta ver a vantagem que Button conseguiu para cima do Vettel até o alemão realizar sua primeira parada. Mais de seis segundos, vantagem essa conseguida com um carro bem mais pesado que o RB5 do alemão. O jovem piloto da Red Bull bem que tentou botar água na corrida de Button ao usar a tática de três paradas. Pra quem estava assistindo ate que foi bom, pois parecia que o alemão ia conseguir ultrapassar Button mais ficou só na intenção, pois descontou o tempo que os separavam amais quando chegou no inglês não teve como ultrapassá-lo.

Se no podium a fisionomia do Vettel não era das mais aminadas, na hora daquela entrevista que os três primeiros colocados dão para a TV, depois da cerimônia do podium, Vettel disse com todas as letras que a ordem da equipe para se manter atrás do Webber no final da corrida ( Mantenha sua posição pois o Webber esta mais rápido) não era o que ele queria ou achava certo para o momento. As palavras do jovem alemão deixaram o australiano vermelho e sem graça diante das câmeras. Foi cômico ver como o grandalhão do Weber se encolhia e mexia no momento que ouvia as palavras do companheiro de equipe.

Esquecendo um pouco da turma do podium, Trulli voltou mostrar uma Toyota mais parecida com aquela do inicio do ano, época onde sempre beliscava ou ia ao podium. Rosberg conseguiu ficar a corrida inteira na frente da Ferrari do Mr. Turquia, Felipe Massa. Realmente o circuito de Mônaco não serve de referencia, pois os carros italianos desta feita ficaram longe de Brawn e Red Bull. Outra que melhorou em relação as dois ultimas etapas foi a BMW que chegou em sétimo e mudando assim sua trajetória de ladeira abaixo.

Max Mosley também é outro azarado no circo da F1. Mudou radicalmente o regulamento para 2009, com a intenção que as corridas tivessem mais disputas e emoções, mas o que esta acontecendo agora é uma reedição de alguns campeonatos sem graça onde só um piloto ganhava. A disputa de 2008 estava mais gostosa. A graça desta temporada foi no inicio do ano quando aquele carro todo branco (Brawn) apareceu a dez dias do inicio do campeonato fazendo tempos extraordinários. E quase todo mundo acreditando que era só para aparecer para algum patrocinador e ai veio a primeira prova e aquele carrinho branco ganhou, foi legal era a vitória de Davi contra Golias. Depois viram as outras etapas e Davi continuou batendo, bateu tanto nos Golias (Mc L arem e Ferrari) que já ta ficando sem graça. Os Golias têm muitos admiradores e a turma já esta cheia tanta surra. E como o poder de reação deles esta asfixiado pela proibição de testes, continuaremos a ver Davi se vangloriando. A esperança é que outros Davis também lutem bem, Red Bull e Toyota. Mais a gloria mesmo seria ver os Golias ganharem algumas das etapas.

Lucas de Grassi na GP2 e Helinho Castroneves, na Inddy, foram os brasileiros que nos proporcionaram o sabor da vitória no final de semana passado. O engraçado é que desde o inicio do ano esperamos a vitória de numero 100 de um brasileiro na F1, e Castroneves conseguiu na Inddy a 100ª vitória dos brasileiros na categoria. Tanto na F1 quanto na Inddy o pioneiro foi Emerson Fittipaldi.

Uma ótima semana a todos!



Baleia.v@uol.com.br

 
 
   
 

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