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COLUNA: BALEIA
Baleia


01/07/2009 - Quarta-Feira
AUGE DA ESTRELA
 
O local, circuito de Assen na Holanda, o dia, 27 de junho de 2009. O feito, conquistar 100 vitorias no Campeonato Mundial de Motos. O autor da proeza, Valentino Rossi. E ao realizar este feito histórico justamente nesse tempo das duas rodas, Assen, fica mais emblemático. Rossi é o segundo piloto na historia das duas rodas a atingir a marca 100 vitórias no mundial. A frente dele apenas Giacomo Agostini com 122 vitórias. Mais na época de Agostini, os pilotos competiam em duas e as vezes até três categorias (250, 350 e 500) no mesmo GP. Tanto que Agostine possui uma marca que certamente ninguém conseguira bater, a de quinze títulos mundiais, Rossi tem ‘apenas’ oito. No passado o Mundial contava com varias categorias, pois havia as categorias: 80, 125, 250, 350 e 500, e o numero de provas na temporada era menor. Atualmente o mundial conta apenas com as 125, 250 e Moto GP. Se Agostine tem vantagem no numero de vitórias, 122 contra 100 de Rossi, o mesmo não acontece no numero de vitórias na categoria principal onde Agostine ou Ago como é carinhosamente chamado pelos fãs, possui 68 contra mais de 70 de Rossi.

Deixando os números de lado, nunca houve no mundo das ou quatro rodas um ser como Valentino Rossi, suas comemorações se tornaram uma peça aparte no espetáculo das competições. Esse tipo de comemoração tornou-se marca registrada e muitos torcem por ele só para ver que tipo de trapalhada vai rolar depois da bandeirada. No inicio de carreira essas comemorações, eram consideradas pelos críticos mais radicais como uma ferramenta de marketing. Mais as vitórias e os feitos foram se sucedendo e esses radicais acabaram por se calar. E o mais difícil, apesar de toda áurea que carrega, Rossi é uma pessoa simples e humilde, coisa rara nos grandes astros de hoje.

Na etapa passada na Espanha, Rossi inventou uma ultrapassagem num local nunca experimentado ou imaginado por ninguém antes, é esse tipo de ação que o destaca dos demais. Nesse final de semana numa pista, Assen, que para o motociclismo é um templo assim como Mônaco é para a F1 ele apenas largou mal como sempre, mas logo tratou de assumir a ponta e não a deixou mais. A Moto GP foi a única categoria do dia onde não houve uma disputa acirrada pela ponta. Simplesmente por que The Doctor era quem comandava o espetáculo. Jorge Lorenzo seu companheiro de equipe bem que tentou, e era mais rápido que Rossi em dois trechos do circuito, mais no mais importante e difícil, onde tem uma seqüência de esses e uma gincana onde os bons a faziam quase sem deixar a roda da frente tocar no solo, Rossi era infinitamente superior. Tanto que por mais rápido apenas nesse setor, ele fechava o tempo de volta na frente do hispânico.

Se a Moto GP já tem seu rei, no Mundial de SuperBike acaba de surgir um candidato a se tornar uma grande estrela. Seu nome Ben Spies, um texano de 24 anos com seus 1,90 que mal cabem em cima da Yamaha R1 que pilota. O meteoro chamado Spees já ganhou 10 baterias nesse ano e mesmo assim esta atrás do nipônico da Ducati Noriyuki Haga. A explicação era a falta de regularidade do americano e a enorme regularidade do japonês. Mas na ultima etapa em Doningthon Park o piloto da Ducati levou um tombaço e para piorar foi colhido pela sua moto durante a queda, resultando em duas vértebras fraturadas, o que pode afastar Haga de algumas etapas. Mais voltando ao Spies, o jeito como pilota sua R 1 é impressionante e deixa atônicos a todos que o assistem. Ele deixa pra freiar prá lá do Deus me livre e realizar as curvas derrapando de uma forma insana e raspando ate os cotovelos no chão. Ele corre toda uma bateria com o cabo do acelerador ate o fim, para quem assiste é uma bela imagem, mas para quem tenta acompanhar o ritmo dele na pista, normalmente acaba no chão. Como aconteceu com o bom e experiente Max Biaggi na segunda bateria da etapa Inglesa.

Uma ótima semana a todos!


 
 
   
 

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