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COLUNA: BALEIA
Baleia


01/06/2011 - Quarta-Feira
Indianápolis x Monte Carlo
 




Esse final de semana foi aquele que o Verme tenta diminuir a importância  do mais tradicional GP do Automobilismo que é as 500 milhas de Indianápolis. A primeira corrida de Indianápolis foi em 1911 e por conseqüência essa foi a edição do centenário. O Verme  tenta combater essa tradição com o GP de Monte Carlo que hoje é chamado GP de Mônaco. Porem Monte Carlo começou anos depois das tradicionais  500 milhas de Indianápolis. O  Verme tenta combater tradição com tradição, pois Monte Carlo é a corrida mais antiga do continente europeu no automobilismo.

    Fartura.  As 500 Milhas para muitos é uma prova sem graça, pois é longa e os pegas só acontecem nas voltas finais. Porem a prova de 2011 assim como quase todas, sempre são marcadas por fatos e ou acidentes espetaculares. Esse ano o virtual vencedor bateu na ultima curva da ultima volta e mesmo com o carro destroçado ainda chegou em segundo. Deixando a vitoria cair no colo de Dan Wheldon, que pela vitoria inesperada vai receber Us$2,5 milhões e o segundo colocado, J R Hildebrand US$ 1,0 milhão. A mancada na ultima curva custou a Hildedrand a perca de 1,5 milhões. Todos 33 participantes receberam prêmios. No total foram distribuídos US$13 milhões para os competidores.

     Boa. Vettel venceu mais etapa de 2011, e para quem não assistiu pode até pensar que a F 1 desse ano esta sem graça como na era Shummy, onde somente ele vencia e sem disputas Porem essa edição de 2011 foi uma das melhores que assisti nos últimos tempos e bota tempo nisso. Há vários anos não víamos uma corrida com boas disputas nesse circuito.

     Regulamento. Atípica é o que podemos dizer dessa etapa monaguesca de 2011. Entretanto, depois de varias voltas de muitas emoções, veio a  bandeira vermelha, e tudo voltou ao normal. Antes na bandeira vermelha os carros não podiam ser mexidos ou alterados. Mas o regulamento agora permite que os carros em regime de bandeira vermelha podem ser manipulados pelos mecânicos. O que é bem sem graça. Pois tirou a graça da competição nas voltas finais e foi ingrata com alguns outros competidores.

       Radio. Vettel mais uma vez foi pilotou muito e de novo contou com a ajuda da dona sorte. Sua equipe por um defeito no radio, deixou os mecânicos sem saber que pneus colocar no primeiro pit, e assim colocaram os pneus macios e vez dos super macios, como era a tática original da equipe. Com a troca de compostos exigida pelo regulamento Vettel arriscou ir até o fim. Pois na sua primeira parada perdeu a liderança para Button. E se parasse novamente perderia a liderança de novo.

     Acontece. Isso é mais ou menos comum na F1. De tempos em tempos aparece um piloto que tudo conspira a seu favor, mesmo nas horas mais insertas. Todos os grandes viveram essa fase, desde  que a F 1 começou. Alguns com merecimento e outros por força do poder de suas equipes na ultima hora. Sebastian Vettel vive um ótimo momento e deve continuar assim por algum tempo.

     Aula.  Essa etapa de Mônaco teve outro protagonista. O inglesinho Lewis Hamilton. Ele já tinha aprontado na classificação, onde cortou uma chicane e foi punido e depois na corrida fez a uma ultrapassagem sobre o alemão que só foi realizada por que o alemão teve mais juízo que o inglês. A maior vergonha foi o alemão conseguir ultrapassar o inglesinho na curva mais lenta da F1 e sem bater.

   Moreno. Já Hamilton tentou a mesma manobra prá cima de Massa e não se deu bem como ninguém quase nunca se deu bem nessa manobra naquela curva. Shummy repetiu a manobra com seu companheiro de equipe voltas mais tarde. Porem Rosberg aliviou para o alemão completar sua manobra. Já Hamilton mal viu, pois entrou mal na curva e não tinha como reverter a situação. O alemão sabe muito e ainda daria trabalho com um caro bom.

  Atropelando. Gostaria eu que a F1 tivesse pelos a metade do grid composta por pilotos com o impetro de Hamilton. Porem ter vontade e  lutar por posições é uma coisa, agora você atropelar seus concorrentes por ter um carro superior é outra. Já  comparei em colunas passadas Hamilton com Mansell “ muito braço e pouco celebro”.

    Parece.  Mas Mansell apesar da falta de massa encefálica, depois de algum tempo de combate, aprendeu a ter  respeito para com seus adversários. Como fez com Senna nessa mesma pista em 1992. Apesar de ter um carro muito superior nas ultimas voltas não jogou Senna para fora da pista como Hamilton fez com Maldonado no final. Porém anos antes ele não sabia lidar com esse tipo de situação. Acho que Lewis hoje é o Mansell da década de 80. 

Felicidades a todos!


 
 
   
 

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