Infelizmente essa é a posição do mais experiente piloto brasileiro na F 1 no momento. A Honda é hoje a maior investidora da F1, segundo a Bussiness F1. E o nosso Rubinho é somente uma aposta temporária desse grande investimento. Em números os japas da Honda investiram em 2005, US$ 560 milhões, nesse numero astronômico incluiu-se a compra do restante da equipe BAR. O gasto da temporada de 2005, em corridas de F1 no geral é estimado em US$ 250 milhões.
Rubinho conta com toda essa estrutura e ainda o apoio do Gil de Ferran. Mas ao que parece o chefe de equipe Nick Fry, pensa diferente. E tem falado por ai, que, Rubinho vai ajudar, Buton a atingir seu maior potencial na próxima temporada. E declarou: "Barrichello é um grande piloto e irá impulsionar fortemente o Button". Continuando, "Eles vão trabalhar juntos pelo bem da equipe, mas irão também batalhar duro um contra o outro", garante Fry. "Estou absolutamente certo que ainda estamos para ver o melhor do Button". Está me parecendo uma reedição da guerra de Piquet com Mansel, dentro da Williams em 96/97. Mansel tinha o apoio do inglês P. Herd.
A Honda está levando tão a seio seu projeto na F 1, que tem sob contrato, jovens talentos das categorias de base. Tais como: Adam Carroll, James Rossiter, o nosso Danilo Dirani Alan Van der Wem. Isso sem falar nos quase titulares, Takuma Sato e Anthony Davidson. Que devem ser os pilotos da Honda –B, que será chamada de Super Aguri. Esse lance de equipe B é mais uma genial tacada da turminha da Red Bull.
Por falar em Red Bull, ou RBR, como a Globo gosta de dizer, eles vieram para fazer historia, na minha opinião! Como já tinham dito anteriormente, eles mudaram o jeito de fazer F 1, nos boxes. Trabalham muito o marketing e criaram um ambiente diferente no padoch. O dono do império de bebidas energéticas chama-se Dietrich Mateschitz, austríaco de 60 anos e é detentor de uma fortuna de 1,5 bilhões de euros (R$ 3,8 bi). Nem mesmo o Verme Ecclestone foi tão eficiente em termos de marketing, quanto Mayeschistz na F 1 nos dois últimos anos.
Ele começou na F 1, patrocinando Berger, no final dos anos 80. Depois se associou a Sauber, isso em 1995. No final de 2004, comprou a falida Jaguar, da Ford. E contratou, Christian Horner, como chefe de equipe. Com uma administração enxuta e mais voltada ao lado desportivo e sem aquela mania da Ford de muito cacique para muito índio. No esquema da Ford, figuras como Jackie Stewart, (sempre aliado do grupo Ford) Niki Lauda e Bobby Rahal. E a equipe foi muito melhor que a finada jaguar.
E no final de 2005, comprou a Minardi, que nos últimos anos viveu de vender vagas na F 1. E a transformou na sua equipe B, dando-lhe o nome de Toro Rosso, nada mais que a tradução para o italiano do nome de Red Bull. E para chamar a atenção em cima da Toro Rosso, convidou a britânica Kathrine Legge para testar, na pista de Vallelunga, Itália, nos dias 20 e 21 de novembro. E ela bateu na segunda volta, e foi noticia no mundo todo. E como o negócio de Mateschitz é usar a F1 como veículo para vender o seu tônico no mundo, também incluiu nos testes, pilotos de varias nacionalidades, assim como o israelense Chanoch Nisssany, os italianos Luca Filippi e Davi Rigon e o uruguaio Juan Cáceres.
Mas sua maior tacada, e que surpreendeu a todos mesmo, foi quando contratou o maior projetista dos últimos anos, o badalado Adrian Newey. E vai pagar 10 milhões de dólares anuais para ter o inglês como diretor técnico em 2006. Salário inédito e nunca imaginado para esse cargo no circo da F 1.(Salário maior que de muitos pilotos) E já andam espalhando por ai que se o Alemão tiver motivação para continuar a vencer, apôs o final seu contrato em 2006 com os italianos, ele terá um lugar na equipe. Depois de todas suas bem investidas ações no circo, essa mostrou aos a todos, que não estão interessados somente em promover-se. Esses caras vão fazer historia na F 1. Quem viver verá.
Assim como Rubinho, Felipe Massa têm muito o que mostrar a sua equipe. Pois parece certo que ele é um piloto tampão. Pois a dupla dos italianos para 2007 seria composta por Kimi e Valentino Rossi. Este ultimo com todo apoio do Verme Ecclestone. E para complicar o lado vermelho a Vodafone deixou os italianos. Se a Honda gasta algo em torno de Us$250M. por ano, a Ferrari recebe da Fiat, somente Us$10M. O restante dos mais ou menos Us$240M. são complementados pela Malboro, Shell, Vodafone e outros patrocinadores menores. Os vermelhos precisão tampar esse buraco. Pra não comprometer a temporada de 2006. Tchau!!!!
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