05/02/2014 - Quarta-Feira |
PRIMEIRO ROUND |
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Depois das apresentações dos bicos exóticos o circo da F1 realizou quatro dias de testes em Jerez de La Fronteira. E como a própria palavra diz testes são testes. Esse tipo de ensaio não diz muito em relação ao quesito velocidade. Só para constar, o carro mais rápido foi um que não tem um patrocinador principal. Isso pode não dizer muito, mas sempre gera desconfiança. Ainda mais quando todos estão atrás é de confiabilidade.
O melhor tempo também é bem fraco, 1.23:276 da Mc Laren em ralação aos tempos realizados anteriormente pela F1 neste circuito ano passado. Felipe Massa em 2013 com o carro vermelho conseguiu a marca de 1.17:879.
Com as novas regras, são muitas as novidades que foram agregadas aos bólidos. E fazer todas essas novidades funcionarem a contento é o grande desafio de todos. Todos modelos apresentaram algum tipo de problemas na fase inicial dos testes.
Estrela. A marca da estrela foi quem melhor assimilou as novas regras. Tanto que Nico Rosberg conseguiu fazer 188 voltas. E Lewis Hamilton 121 giros, Lewis também foi o primeiro a sofrer um acidente em 2014. Deste modo a Mercedes foi a primeira em quase tudo em Jerez. No quesito velocidade a melhor foi da Mc Laren- Mercedes de Magnussen. O segundo melhor tempo também foi de um motor Mercedes o da Williams de Felipe Massa, 1: 23.700.
Supremacia. A resistência dos caros equipados com unidade de força da marca alemã foi total. Seguido pelos italianos. As equipes equipas com Mercedes ( Mercedes, Williams, Force India e Mc Laren) conseguiram fazer 3869 km/s nos quatro dias de testes. Carros com a Ferrari ( Ferrari, Sauber, Marussia) fizeram 1974 km/s. Porem os dois carros da equipe Vermelha andaram mais que os quatro das outras equipes.1111 km/s contra 863.
Tempero na Massa. Vimos que a equipe Ferrari mesmo tendo alguns contratempos, conseguiu realizar uma kilometragem razoável. E vimos também que Kimi Räikkönen foi o mais veloz da equipe. Alonso acumulou mais voltas, porem Ice Man já chegou dando seu recado vai acelerar.
Realidade. A realidade é bem outra, nenhuma equipe ainda não sabe qual seu real potencial de confiabilidade. Pois todas as equipes vivem um momento único, quer dizer, vai ganhar aquele que conseguir administrar os novos sistemas e saber terminar as provas.
Fora toda parafernália nova, ainda tem a regra dos cem kg de combustível, Kers, reaproveitamento de energia e unidade de força V6, com 1.6 litros é tudo uma grande novidade. O pior de tudo é que a categoria mor do planeta esta mais uma vez obrigada ha correr com limitações, ou seja, não é o mais veloz que vai cruzar a linha de chegada e sim aquele que souber administrar as quebras e de quebra economizar combustível e os pneus como antes. Na real deixou de ser uma competição onde o melhor e mais rápido vence.
Fiasco. Nestes quatro dias teve quem não conseguiu realizar seu cronograma de testes. A Marussia, por exemplo, chegou no final da festa. Mas o pior aconteceu com a equipe tetra campeã, a equipe do energético que te dá asas. A Red Bull e as outras equipes (Toro Rosso e Caterham) equipadas com a unidade de potencia da Renault não conseguiram fazer uma boa kilometragem nestes treinos; De todas só a nanica Caterham conseguiu andar 76 voltas, o bom Kobayashi foi quem mais andou e deu dados para os franceses. O eficiente piloto japonês conseguiu realizar 54 voltas com seu carro e assim foi quem mais ajudou os franceses a começar entender um pouquinho da nova unidade.
Passado. Coincidentemente foram os franceses da Renault quem introduziu o Turbo na F1 e nunca se deram bem com essa configuração. A BMW com Brabham e Piquet foi a primeira marca a ser campeã com os turbos. Depois veio o domínio dos Tag- Porsche e no apagar das luzes da era turbo os japoneses da Honda. A Renault só foi ser matadora na configuração V10 aspirada. E ai dominou por muito tempo e como equipe só conseguiu ser campeã em 2005 e 2006. E dominaram agora com a Red Bull
Torcida. Pelo passado os franceses não se dariam bem nesta nova era. O grande problema dos demais è existe um ser conhecido como Adrian Newey que foi justamente sobre sua parceria que a Renault se bem em 1992 nas Williams FW 14. E essa competente figura é pode e deve mudar essa historia de 2014. Todos mas todos mesmos, logicamente exclui-se a turma da Red Bull, no cirquinho da F1 sonham com um erro deste ícone. Ele já errou na Mc Laren em 2002.
Felicidades
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