11/12/2015 - Sexta-Feira |
Um balanço ruim |
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Não estamos falando de nossa economia e sim da temporada de F1 de 2015. E esse balanço ruim e apenas o reflexo de vários erros cometidos pela turminha que comanda o espetáculo. E novamente ressalto que não é comentário sobre a situação da economia ou da política brasileira.
O nosso esporte favorito foi também traído por decisões estúpidas dos cartolas. Como pode a categoria máxima automobilismo redigir um regulamento baseado em um projeto já pronto de uma das montadoras envolvidas na categoria. Isso foi o que aconteceu quando o regulamento foi mudado de 2013 para 2014.
Publicamente o interesse era transformar a categoria num balão de ensaio de desenvolvimento de novas tecnologias. Tecnologia essa mais limpa. Com o propósito de desenvolver carros mais econômicos e com baixa poluição.. Pois algumas categorias de turismo já estavam usando esse tipo de motorização que é bem vista humanitariamente.
Porem a essência crua do esporte é ligada no esporte mesmo. Esse lance de fazer bonito para os ambientalistas fere a essência deste esporte. Como esporte puro essa categoria trouxe muitos desenvolvimentos para os carros de rua. Mas sempre voltados para o desenvolvimento do esporte ou seja chegar na frente.
E quem liderava era quem tinha um bom e criativo projetista e logicamente um bom motor. Mas de 2014 para cá o bom é quem tem o melhor conjunto propulsor. O restante ficou em segundo plano.
Ficou claro que esse lance de motor verde para ficar com o meio ambiente não foi um bom negocio para a categoria e sim para um único fabricante de unidades de potência. Ao vermos as dificuldades que os alemães enfrentavam antes de 2014 dá para se ter uma boa ideia do que é essa unidade de potencia dos alemães.
As cartolas acordaram e tentaram sair pela tangente em relação ao domínio das montadoras. Não conseguiram e 2016 vai ser tudo igual novamente. E a torcida é para que uma das equipes: Ferrari ou Red Bull consigam achar uma solução para derrubar os alemães na pista. Ia me esquecendo os carros e 2016 terão ter um sistema de escapamento que produz um som mais aceitável que os atuais. No mais será mais do mesmo
Essa dependência da categoria em relação à montadoras é tão preocupante que se a Renault não tivesse comprado a Lotus o grid de 2016 teria seis carros a menos no grid.Duas Red Bull, duas Toro Rosso e duas Lotus.
Para complicar tudo vemos que a Sauber e a force Índia passam por serias dificuldades financeiras. A Sauber tem um bom patrocínio do Banco do Brasil, mas isso não é o suficiente para bancar as despesas da equipe. Ericssom também traz muito dinheiro para equipe, mas a conta não fecha.
A Force Índia ao que tudo indica pode mudar de dono antes de 2016. O dono da equipe acumula uma senhora divida no mercado europeu. E segundo a rádio Paddock tem credor de olho na equipe. Se os boatos se tornarem realidade a dupla de pilotos da equipe devem se dar bem. Pois os novos donos vão injetar dinheiro no desenvolvimento da equipe.
Enfim todos já perceberam que a categoria vai mal e perdendo público a cada dia que passa. A esperança dos cartolas é que para 2017 tudo melhore, já que um novo regulamento será implantado e como sempre a ideia é nivelar as equipes. Velho sonho, que nunca conseguiram. Pelo menos ao que parece a aerodinâmica volta a ser destaque.
Uma ótima semana!
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