10/01/2016 - Domingo |
Fechando a conta |
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Fechando a conta
A temporada que terminou em novembro. Como há tempos, porem não foi uma temporada boa. A contabilidade fechou em baixa. O público mais uma vez diminuiu. Isso em termos globais.
Plim - Plim E por falar em global a nosso rede de TV que possui o domínio das transmissões também amargou a queda de audiência. E assim cortou parte dos treinos classificatórios e não transmitiu as corridas que foram realizadas no período da tarde. Onde concorria com o futebol.
Arrogante. A categoria mor do automobilismo passa por uma fase ruim. E as mentes pensantes da organização resolveram acordar. Pois achavam que a categoria era imortal e não corria riscos. Mas nada como uma queda de receita para acordar os acomodados.
Acordando. O dono do circo que sempre ignorou as novas mídias e sempre apostou no tradicionalismo do capitalismo antigo, ou em seus velhos e tradicionais ricos clientes se viu encurralado pelos números.
Sem alma. O Verme que de bobo não tem nada foi a primeira voz a brandir contra essa nova F1 da era hibrida. Os carros perderam a alma que era o som ou ronco de motor com saúde e potencia. Os pilotos foram obrigados a conviver com vários sistemas complexos e passaram a depender dos engenheiros que ditam a condução pelo radio.
Atração. E assim a língua que mais atraia o velho e fiel público, que era o ronco saudável de um bom motor e a perspicácia de um bom piloto ao conduzir seu bólido ficou em segundo plano.
Receita Ruim. E apara complementar a receita ruim vimos que não houve uma boa disputa dentro da equipe dominante, Se é ruim uma só equipe mandar no campeonato pior ainda é não ter uma disputa franca entre os membros dessa equipe dominante. E essa disputa foi o remédio que salvou a temporada de 2014.
Outro lado. Por outro lado, a F1 hibrida é limpa. Ou seja, enquanto os mores V8 consumiam cento e cinqüenta quilos de combustível por etapa os híbridos consomem cem quilos. No fim a quantidade de gases lançada na atmosfera é menor.
Lado bom. Isso sem falar no desenvolvimento que as novas unidades de potencia que deram muito trabalho para os engenheiros e hoje já se tornou comum na categoria. As MGU- K e MGU-H devem parar nos carros de rua num futuro não muito distante. Pois fazem parte de uma tecnologia que economiza combustível e polui um pouco menos.
Pelo esporte. Mas os fãs da categoria não ligam muito para energia limpa e o que eles querem é ver a F1 como era no passado. Com cheiro de gasolina e motores potentes e com som agudo que soa como musica para os apaixonados pela categoria,
E pelo andar das coisas os fãs vão ter o querem já em 2017. Novos motores, novo visual e com a esperança de atrais novos admiradores.
Maior. Mais uma vez o maior e mais espetacular Rally do mundo largou no inicio do ano. O Dakar é uma competição impressionante tanto em termos de disputa e resistência quanto em números. A logística do traz do evento nos traz números grandiosos. Infelizmente o Raid também impressiona no numero de mortes.
Números. Como não poderia deixar de ser: A categoria que mais sofreu baixas foi a de motos. Com 15 baixas até ano passado. Já nos carros foram seis e nos caminhões apenas três. Nessa conta não está contabilizadas as vitimas civis ou espectadores. 15. Na edição de 2016 logo após a largada houve um atropelamento de onze torcedores, destes três estão na UTI.
Uma ótima semana.
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