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COLUNA: BALEIA
Baleia


02/02/2006 - Quinta-Feira
LUA DE MEL
 
Um fato me chamou a atenção nestes testes pré-temporada. Os pilotos da Ferrari usaram um chassi de 2004(F 2004), aclopado ao novo motor V8, nos testes da semana passada. (E não o F 2005), que seria a logica. E ainda fazerem o melhor tempo do dia. Esse chassi de 2004 é uma obra de Rory Byrne. Que ao contrario do carro de 2005 é uma criação de Aldo Costa(Ex-Minard), e segundo a Ferrari, o 248 F1 de 2006 também é de Costa.


Mas tem algo estranho no ar. Pois Byrne ainda pertence ao quadro de funcionário dos Italianos. E segundo depoimentos de Rory Byrne, meio que escondendo a verdade, ele diz: "Não quero e não posso dar detalhes, mas me pediram para atuar como consultor de engenharia", disse o mago sul-africano de 62 anos, que no momento só perde para Andrey Newey. Segundo Ross Brawn, diretor-tecnico. Byrne vai trabalhar "no futuro da Ferrari". "Há muitas mudanças vindo na F-1, e ele vai trabalhar no desenvolvimento de carros de passeio também".


Isso é totalmente sem lógica. Como pode a equipe deixar o melhor e varias vezes campeão, de molho, e acionar um quase inexperiente no comando? Ai tem! E para completar vem o Schumacher, falando que a Renault será a equipe a ser batida no Mundial 2006. "Neste momento, a Renault é a equipe melhor preparada", comentou o alemão durante uma coletiva na Espanha. "Estão rápidos e muito fortes", disse. "Será difícil para todas as outras equipes alcançarem seu nível de competitividade", garantiu o piloto. Será que ele esta falando serio. Ou diz isto porque sabe que o 248 F1, de 2006 é muito melhor que ele esperava.


Na outra ponta, aparece o Alonso, dizendo estar encantado com o novo carro da Renault, o R26. "A sensação que tenho é promissora". "Tivemos uma boa semana de testes (em Barcelona) e, novamente, comprovamos a confiabilidade do carro. Entendo que o potencial do modelo foi demonstrado", Oficialmente, o carro foi apresentado em Mônaco - dia 31 de janeiro.


De casa nova e em lua de mel com os integrantes da Equipe Honda, Rubinho, segui, fazendo seu aprendizado com o novo carro. E na quinta-feira(26/01) fez o melhor tempo entre os pilotos que usaram o carro de 2006. Mas ficou atrás do Massinha com o F 2004, equipado com V8. Por outro lado meteu quase um segundo no alemão que andava com o 248 F1 de 2006. E também deixou o novo companheiro de equipe J. Buton, para traz. E repetiu a dose nesta semana.


Ainda sobre o noivado do piloto brasileiro com sua nova equipe. Um técnico japonês, que trabalhou com Senna quando ele estava na Mc Larem, disse que a forma de trabalhar, e algumas manias dos dois são muito parecidas. Tem ainda um integrante da equipe, este um inglês, que pediu para ficar no anonimato. Disse que trabalhar com o Rubinho é prazeroso, pois o piloto é mais exigente. E sempre descobre novos limites.


E contou essa: Sempre que o Buton desce do carro, pergunto, Como está o carro? É preciso mudar algo? E a resposta do Inglês é quase sempre, é. Não ta bom! Com o brasileiro isso nunca acontece. Ele sempre tem algo para pedir. Nunca estar satisfeito. E Isso faz com que a gente aprenda e descubra novas regulagens. Era o que faltava na nossa equipe. Completou o técnico.


A verdade no momento é que em um mês de convivência, todos do estafe técnico da Honda, foram conquistados por Rubinho. Pois acatam todos seus desejos e pedidos. Apesar de oficialmente, não existir um piloto número 1 na equipe. Mas escuta essa! Nessa mesma quinta-feira, o brasileiro tinha andado menos que o Jenson Buton. Pois estava com um problema em seu carro. Ai os Japas suspenderam o treino de Buton, para tirar peças de seu carro, e testarem no carro de Rubinho. A desculpa seria saber onde estava o problema. A verdade é Rubinho desfruta de toda atenção dos Japas. Bem isto acontece em janeiro de 2006, e espero que continue por todo o resto de ano. Saber desenvolver um carro é uma coisa, ganhar corridas é outra. E o nosso Rubinho já passou por situação semelhante na equipe Stewart. E quem ganhou a única corrida deles foi o J. Hebert, que era tido como um segundo piloto.

Analisando friamente, o nosso Rubinho para se dar bem em 2006, vai ter que quebrar muitas sinas e tabus: Por exemplo, todos ex-segundos do alemão nunca se deram bem na F1, quase sempre que um piloto deixa os italianos também não se dá bem. Mais a mais difícil é a do seu passado ou dos azares que ele deu até aqui. Mas por outro lado ele ainda não teve uma chance como essa da Honda. Só nos resta torcer. E afinal somos brasileiros. E segundo dizem, nos nunca desistimos. E espero que o Massinha esteja em melhor situação. Mas no momento não é o que parece, apesar das rodadas do ídalo italiano. Os italianos e o Verme torcem é por Valentino Rossi.

Uma ótima semana a todos!

 
 
   
 

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