O mundial de Rally, o famoso e caríssimo WRC, realizou sua segunda etapa no fim de semana passado. Etapa do GP da Suécia. O vencedor não foi o “bam-bam” da categoria, o francês Sebastien Loeb. E sim o sueco e ótimo, além de azarado, Marcus Grönholm, que mais uma vez pilota para a Ford, a bordo de um Focus. Grönholm é respeitado por todos no WRC, pois anda muito, mas costuma ter azar como navegador.
Entretanto, nesse GP da Suécia ele não teve adversários e nem problemas de ordem mecânica. Nem mesmo aqueles estranhos problemas que só acontecem com ele. Quer dizer, quando nada dá errado ele é um osso duro para o francesinho da Citröen, que ficou em segundo, a bordo de um Citröen C4 com 54 segundos de desvantagem.
Ao que parece, teremos uma grande disputa esse ano. Já que a Ford está bem preparada e o Marcus em grande forma, com muita sede de vitória. Por outro lado, o Loeb, como um bom político, se disse muito satisfeito com o segundo lugar. “Estou satisfeito em ver que nosso carro tinha ritmo pra vencê-lo. Acho que teremos bons duelos ao longo do ano”. Disse o tri-campeão da categoria.
A grande decepção continua a ser a dupla Peter Solberg/Subaru, que depois do título de 2003 não conseguiu um grande resultado. No entanto, a próxima etapa do campeonato é em sua terra natal, Noruega, e será realizada neste sinal de semana. Ele espera voltar a ter um grande resultado. A meteorologia prevê muita neve para este final de semana, e nestas condições, ele era o mais rápido na Suécia. Até atolar numa vala. Não sei quem é mais azarado, se Marcus Grönholm ou Peter Solberg. Já o mais sortudo e eficiente é o francesinho, tipo mineiro - come quieto - Sebastien Loeb. Semana que vem falaremos do pega do primeiro GP da Noruega.
Também neste final de semana acontece uma das provas mais tradicionais e importantes para os nossos irmãos da América do Norte. São as 500 Milhas de Daytona da Nextel-Cup, ou simplesmente da Nascar. Para quem ainda não sabe, a Nascar é a principal categoria automobilística para os norte-americanos. Fórmula Inddy (IRL) ou, Fórmula Mundial, está em segundo plano para eles. Fórmula 1 então, terceiro plano, ou talvez mais. Eles sabem ser bairristas. E, na terra na Nascar, o velho Verme Eclestone é realmente um grande verme.
É nestas 500 milhas de Daytona que vai ser o batismo do grande Montoya na categoria principal da Nascar. Nosso irmão do sul conseguiu uma quarta posição no grid classificatório. Mas como Nascar é Nascar, nesta 500 milhas só valem as duas primeiras posições, o restante do grid será definido numa disputa de 150 milhas.
A verdade é que nestas provas a posição de largada não quer dizer muita coisa. Pois a corrida só passa a valer mesmo nas 50 voltas finais. Quem tiver um bom desempenho nesta hora e estiver na volta do líder, ou ainda, perto dele, pode ser o vencedor. O negócio é ser constante, estar sempre na volta do primeiro colocado e economizar equipamento para o splint final. É a tática de uma maratona. Preservadas as devidas diferenças, tais como rodar no óleo de um carro que quebrou, se em envolver em um acidente de graça (já que são 43 carros disputando, e às vezes formam uma linha de quatro, lado a lado, disputando a próxima curva, que são apenas quatro). Semana que vem daremos o resultado final desta prova, deste campeonato, que tem 36 etapas e é o maior evento de quatro rodas da terra do tio Sam. Tem uma audiência recorde por lá. O único evento que compete com as 500 milhas de Daytona e as 600 milhas de Indianápolis da Nascar, são as 500 milhas de Indianápolis, hoje da IRL, que é realizada desde 1911. É a única corrida fora da Nascar que os bairristas do norte cultuam.
No mundinho da F1 uma notícia que poderia ser uma bomba. E só não é para quem conhece o velho Verme. Pois ele declarou, que se tivesse que apostar em um piloto para ser campeão em 2007 apostaria em Felipe Massa, pela equipe e pelo desenvolvimento do piloto. Até ai, todos nós estamos com ele. Mas esse cara sempre lutou para ver os brasileiros longe do lugar mais alto do podium. Na opinião dele, piloto de terceiro mundo, como os nossos e o Montoya, e se aparecer algum argentino, paraguaio, mexicano, colombiano etc. não teria chances na conta dele. Mas se for um chinês, turco e principalmente um norte-americano as coisas mudam de figura, e como. O verme está só fazendo cena. O mundo dele é bem outro. E nossos pilotos sabem disso! Mas não podem abrir a boca. Uma exceção pode acontecer, é o filho de Nelson Piquet. Pois se o Nelsão abrir a boca, e falar o pouco que sabe ao conviver com o Verme nos tempos da Brabham, o mundo vai ficar de queixo caído.
Para terminar, fiquei atônito com o desempenho da Red Bull. Na verdade, a equipe era um dos maiores fiascos desta pré-temporada. Não é normal um carro projetado pelo grande Andrey Newem, ser tão ruim como este modelo de 2007. E não é que no dia da visita do dono da equipe ao autódromo espanhol, onde a equipe realizava seus treinos juntamente com outras equipes, eles conseguiram o melhor do dia e o melhor da equipe nesta pré-temporada! Pela lógica tem coisa errada por ai. Não seria possível o carro ficar bom do dia pra noite. Essa é a grande incógnita destes treinos realizados atualmente. Não é possível identificar quem está realmente bem. Ou seja, tudo pode ser um blefe.Tanto quanto de quem anda bem e de quem está andando mais lento. Na verdade, virou um jogo de esconde esconde.
Um ótimo carnaval a todos!
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