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COLUNA: BALEIA
Baleia


23/04/2008 - Quarta-Feira
ACONTECEU
 
Pela primeira vez na historia das corridas de monoposto de nível internacional, uma mulher conseguiu ganhar uma prova. E foi na IRL ou Formula Inddy em Montegi no Japão. E o nome do piloto é Danica Petrick. Foi uma daquelas vitórias que só vemos no automobilismo americano. Ganhou por que andou menos e economizou mais combustível. Isso soa como um pouco ante desportivo. Pois quem realmente competiu e correu da maneira normal, isto é, apertou o pedal da direita o tempo inteiro, se viu privado de lutar pela liderança no final pois tiveram que realizar uma parada de emergência. Nessa situação ficaram, Scott Dixon, o terceiro colocado, seguido de Dan Wheldon, 4º, Tony Kanaan, 5º, e Ed Carpenter, o 6º colocado.

Mais se o regulamento é igual para todos, melhor para quem soube tirar proveito dele. Mas que é estúpido é. E de vez em quando vemos esse tipo de vitória na Nascer e IRL. Só para lembrar nessa mesma pista, ano passado, o nosso Tony Kanaan venceu de forma idêntica. E nessa etapa o também nosso compatriota Helio Castro Neves, usava uma tática igual. A diferença é que o Helinho liderou grande parte da prova e só perdeu a liderança num pit stop infeliz da Penske. Ao contrário da Danica, que passou a corrida inteira no meio do pelotão.


É chato ver um piloto que correu o tempo inteiro em sexto, sétimo e ate décimo lugar, e ao chegar a duas voltas do final assumir a liderança, por que passou a corrida inteira andando menos que os concorrentes. Mas como disse antes o regulamento é igual para todos, e permite que um piloto que não tem o dom de mandar a bota o tempo inteiro, ganhe, por que sua equipe soube usar a sua limitação, como arma para economizar combustível, e ganhar uma corrida que é de velocidade e não de resistencia. Mas se dependesse somente do braço o final seria outro.

Danica não foi a primeira mulher a vencer uma corrida de nível internacional. A alemã Juta Kleinschmidt, venceu a edição de 2001 do Dakar, Na categoria dos carros. Danica Patrick, estranhamente, sempre correu em equipes boas. Segundo a radio padock, Katherine Lagge, que andou na finada Formula Mundial, é aquela que perdeu o aerofólio traseiro, e sofreu um acidente cinematográfico, em Elkhart Lake em setembro de 2006. Katherine, tem mais braço, só que nunca teve um bom carro. Também nunca teve um empresário do nível do de Danica. Para se ter uma idéia do braço e da sorte de Lagge, hoje ela corre na DTM, alemã, um campeonato disputadíssimo, só que num carro de 2006. Essa é a sina dela. Como a de muitos bons pilotos brasileiros, que sem dinheiro e sem um bom empresário, ficam pelo caminho.


O automobilismo é um esporte bem ingrato. Se formos falar desse tipo de pilotos encheríamos duas paginas. Pense bem, se o nosso Felipe Massa não fosse piloto do filho do Jean Toldd, você acha que ele hoje estaria na Ferrari? E não estranhem se daqui pra frente o Michell Andretti da Andretti-Greem, começar a favorecer a piloto em nome do marketing, pois daria muito mais visibilidade na mídia, ter uma mulher como campeã, que qualquer outro marmanjo. Detalhe isso só pode acontecer se o filho do Michell, continuar a errar, como tem feito normalmente.



Uma ótima semana a todos!

 
 
   
 

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