*Baleia
A Bomba do padock, na Hungria foi o anúncio da transferência do Rubinho para a Bar/Honda. Pois não é normal um piloto com contrato com os Italianos, sair antes do mesmo vencer. Para os Tiffoses e uma parte da mídia Italiana, isso sou como um ultraje. Mas no caso do Rubinho, boa parte do meio da F 1, não estranhou. Será que todos que vivem a F 1, menos a grande maioria dos brasileiros, alguns da imprensa italiana e os tifoses, enxergaram um Rubinho que a maioria de nós não vimos? Sei não! O Rubinho na minha opinião é um bom piloto. Mas ele deu alguns azares na vida.
Foi contemporâneo do Cristyan Fittipaldi. Sendo este, um grande rival, apesar de não possuir a mesma qualidade técnica. Mas as portas sempre se abriram primeiro para o herdeiro do clã Fittipaldi, que era até normal, devido ao que o Emerson fez. Faltava grana, no desenvolvimento da carreira. Mas o seu maior azar foi ser considerado a principio, o sucessor do Senna, após sua trágica saída. Senna era fã de Rubinho, lembram aquela corrida de Domingthon Park(1993), onde Senna fez uma das suas melhores (ou a melhor?) apresentações na F1, o Rubinho em seu primeiro ano de F1, conseguiu a ficar em terceiro até seu carro( Jordan) falhar. Senna tinha por ele uma atenção especial. Sabia que ele sempre lutou contra os mais poderosos, em relação à fase do Brasil. E naquele fatídico final de semana, quando o Barrichello se acidentou, na sexta, Senna abandonou os treinos e foi até o hospital, saber da situação do menino, como era considerado. E o outro azar da vida de Rubinho, foi correr na Ferrari como segundo do alemão. No começo, ele dizia que não haveria segundo piloto, e que ele era o 1°B., mas o tempo nos mostrou que isso era impossível em Maranello. Se fosse na Williams ou na Mc Larem, ele poderia ter uma chance, desde que fosse o mais rápido. Mas ele se esqueceu, que quando o Alemão foi para Maranello, ele reestruturou a equipe, na verdade trouxe toda equipe técnica da Benetton, menos a mala do Briattore, e ganhou a condição de manda chuva, suas vontades ou desejos viravam realidade. Mas acho que a convivência com o alemão não foi de todo um mal. Com o alemão o piloto aprendeu bastante e cresceu, também ficou menos chorão.
Mas ainda duvido que se ele (Rubinho), um dia, chegar a primeira vitória na BAR, não vai se derreter em lagrimas no podium. E o Galvão se estiver inspirado, vai fazer dessa cena, algo inesquecível, pois, ele é mestre nisso. Foi longe em? Sei lá! A dona Honda nunca entra para competir. Ela tem a mania de ganhar. Foi assim na década de 60 com J. Surtees, (que também esnobou a Ferrari). E no meio da década de 80 quando se aliou com a Williams e culminando com a parceria gloriosa com a Mc Larem. Pois agora 2005, ela é sócia da BAR, e espero que no ano de estréie dos motores V 8, eles estejam lá na frente. Pode ser que falte um chassis de ponta, mas nunca motor. Esta deve ser a aposta do Rubinho, uma equipe de fabrica, e com o poder dos japas, onde ele é o primeiro piloto. Será!!!
J. Buton, tem compromisso com a Williams, e o pior para o inglês, assinado e reconhecido pela corte suprema da Fia. Lembram da novela Butongate no final da temporada passada. O inglês é o único piloto que conheço que vai fazer duas temporadas seguidas em equipes da qual ele não queria estar, sendo estas, equipes diferentes é claro. Este ano ele queria começar na Williams, mais foi obrigado a correr na BAR. E o ano que vem, ele vai correr na Williams, quando queria ficar na Bar. Vidinha complicada desse inglesinho metido a astro.
Legalmente, Buton não tem como escapar da Williams. Mas ele poderia ser uma moeda de troca, caso os japoneses vejam nele o que só a imprensa inglesa veja. Buton poderia ser trocado pelo fornecimento de motores. E ai a Williams, não teria que pagar pelos motores e nem pelo desenvolvimento dos mesmos. Algo em torno de uns Us$40 mi., no caso dos Cosworth. Mas com na Honda é bem maior.
A notícia da saída do Barrichello deveria ser anunciada somente no dia 03/08/05.Só que Nelson Piquet estava na Europa, para azar do Rubinho, e ainda para piorar, dentro da BAR, tentando fazer do filho Nelson Ângelo um piloto de testes da equipe. Gil De Ferram, manager da equipe, não teve como esconder do desbocado Piquet. Nelson foi o autor da bomba. Rubinho odiou o fato. E comentou, Nelson deveria era cuidar da carreira do filho. Já que este ano não fez nada na GP2. O Piquezinho não tem aquele braço do pai. Só ganhou até agora, quando investiu o triplo dos concorrentes. Foi assim na F 3 Sul Americana e na Inglesa, agora que tem um orçamento mais ou menos igual ao dos concorrentes, não demonstra uma boa performance. Piquet e Rubinho sempre se estranharam, afinal Rubinho era queridinho do Senna. Motivando uma empatia por parte do Nelson. De comum, só tiveram o patrocínio da Arisco em uma fase de suas carreiras. Por falar de GP2, guardem um nome Heikki Kovalainen, será mais um Finlandês que teremos de aturar. Anda muito.
Massinha já é piloto da Ferrari. Em seu Site divulgou a seguinte nota; "Estou muito feliz e orgulhoso de correr na Ferrari em 2006. Maranello tem acreditado em mim desde 2001, quando ainda nem havia estreado na Fórmula 1. Agora, estou em minha terceira temporada como piloto da Sauber e também posso contar com um ano de experiência como piloto de testes da Ferrari, uma experiência que ajudou enormemente no meu crescimento. Me sinto pronto para este novo desafio, que é o mais importante de minha carreira. Estou consciente das responsabilidades que ele representa e não posso esperar para ser parte de uma equipe como a Ferrari, junto com o melhor piloto do mundo, Michael Schumacher. Quero agradecer a Peter Sauber por ter confiado em mim nestes últimos três anos. Vou me esforçar ao máximo nas últimas seis corridas da temporada para conseguir os melhores resultados possíveis para a equipe."
Desejo toda a sorte do mundo para o baixinho.
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