O melhor do esporte a motor dos últimos dias foi à corrida dos campeões, realizada no estádio de Wembley na pátria mãe do Reino Unido. A disputa foi marcada por agradáveis surpresas nas eliminatórias. O Barão vermelho, Schumacher, caiu diante do norte americano Carl Edwards, que muita gente pensava só andava bem em ovais. O mais estranho ainda foi ver David Coulthard num excelente dia e conseguiu derrubar a zebra do dia que era Calr Edwards, já na semifinal. Mais quem estava com a bola toda era o já quase mestre do evento e grande mestre do WRC, Sebastien Loeb. Ao que parece entramos na era dos Sebastiões, Loeb já é o tal a tempos, juntamente com o compatriota Bourdais, na Cart,e agora vem o Buemi mandando nos treinos da Espanha na F1. Matthias Ektrön. O bam bam em 2006 e 2007 perdeu uma eliminatória para Andy Priaulx.
Paralelamente a corrida dos campeões é realizada a Copa das Nações, com os mesmos carros do evento principal. E mais uma vez deu a turma dos chuckruts, Michael Schumacher e Sebastian Vettel se deram bem mais uma vez, repetindo 2007. Conseguiram uma vitória difícil contra a Escandinávia, campeã do evento em 2006 com Mattias Ekström e Tom Kristensen. Ekström, aliás, como sempre foi o adversário na fase final. Derrotou Vettel no confronto que levou a decisão para o tie break e depois deu muito trabalho a Michael Schumacher, quando os dois correram com o Buggy com mecânica de moto. E na final deu a dupla alemã novamente. Esse é um belo espetáculo e deveria ser transmitido ao vivo com varias chamadas anteriormente ao evento.
No final de 2005, nosso compatriota Rubens Barrichello tomou uma decisão que achava ser correta. Deixou a multicampeã equipe Ferrari e foi para a recém formada equipe Honda. Falador como sempre disse que cansou de acertar o carro para outro piloto se vangloriar. E com a amizade de Gil De Ferran partiu para sua nova fase. E dizia que tinha tudo para se dar bem. Mas nas entrelinhas, essa coluna já via que Rubinho ia penar e adiantava que sua vida não seria fácil. Pois o novo Manager dos nipônicos um ser chamado de Nick Free, já começava dizendo que o Rubinho ira fazer muito bem para o Buton o inglês que vinha junto do pacote que era a quase boa BAR. E claramente este apostava no inglês e Rubinho seria mais uma vez acertador de carro, para ajudar alguém. Como Bar a equipe se muito bem em 2005 e era comanda por David Richards. Depois que virou Honda, esta colocou Free no comando a equipe nunca repetiu os resultados que a BAR conseguiu. E isso com um orçamento infinitamente superior. A primeira baixa foi justamente o De Ferran.
Rubinho mais uma vez entrou no lugar errado, e com a pessoa errada dando as cartas e dessa feita não era um piloto e sim o chefe da equipe. Na verdade depois que a Toyota adentrou na F1 com o cofre cheio e quase sem limites para ser uma equipe de ponta e não se bem, pois vinha desde 2002 tentando e não conseguir fazer parte da elite da F1, os japas da Honda se achavam mais capazes, pois, achavam que não demorariam três temporadas para fazer parte da elite e não economizaram nas temporadas vindoras. Mas sob o comando de Nick Free a equipe foi cada dia piorando na tabela. O programa em si era ótimo, e com boas ou ótimas pespquitivas para o futuro. Veja o texto dessa coluna em dezembro de 2005.
A Honda é hoje a maior investidora da F1, segundo a Bussiness F1. E o nosso Rubinho é somente uma aposta temporária desse grande investimento. Em números os japas da Honda investiram em 2005, US$ 560 milhões, nesse numero astronômico incluiu-se a compra do restante da equipe BAR. O gasto da temporada de 2005, em corridas de F1 no geral é estimado em US$ 250 milhões.
Rubinho conta com toda essa estrutura e ainda o apoio do Gil de Ferran. Mas ao que parece o chefe de equipe Nick Fry, pensa diferente. E tem falado por ai, que, Rubinho vai ajudar, Buton a atingir seu maior potencial na próxima temporada. E declarou: "Barrichello é um grande piloto e irá impulsionar fortemente o Button". Continuando, "Eles vão trabalhar juntos pelo bem da equipe, mas irão também batalhar duro um contra o outro", garante Fry. "Estou absolutamente certo que ainda estamos para ver o melhor do Button". Está me parecendo uma reedição da guerra de Piquet com Mansel, dentro da Williams em 96/97. Mansel tinha o apoio do inglês P. Herd.
A Honda está levando tão a seio seu projeto na F 1, que tem sob contrato, jovens talentos das categorias de base. Tais como: Adam Carroll, James Rossiter, o nosso Danilo Dirani, Alan Van der Wem. Isso sem falar nos quase titulares, Takuma Sato e Anthony Davidson. Que devem ser os pilotos da Honda –B, que será chamada de Super Aguri.
Não me enganei sobre a preferência do Nick Free, pois antes da equipe fechar, Buton tinha contrato com a equipe apesar de ter menos pontos que o brasileiro. Mais me enganei muito a respeito das intenções da matriz nipônica. Apesar de todos os investimentos e programas para o futuro, depois de três anos sem resultados, mais uma vez a Honda deixou a F1, mais não foi o único a errar sobre a intenção do japas. Ross Braw foi contratado no final de 2007 para mostrar serviço em 2009, pois o carro de 2008 já estava pronto quando ele chegou. A grande desculpa foi à crise atual na vendo de carros. Mais quem tem coragem de colocar milhões de euros todos os anos e só cair na tabela do campeonato. Por enquanto só a turma da Toyota, mais estes foram muito mais eficientes que os da Honda. Na verdade todos que acreditaram na Honda caíram do cavalo. Pilotos, corpo técnico, Manager e o grande Ross Braw e logicamente eu.
Um ótimo Natal a todos!
Baleia.c@uol.com.br
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