Enfim aconteceu o tão esperado primeiro GP em terras européias. O GP onde quase todos trariam suas evoluções aerodinâmicas e principalmente aquela turminha que sempre andou na frente ate agora vinha andado atrás. E pra falar a verdade pouca coisa mudou, ou seja, a Brawn ainda é a melhor e a Red Bull vem no vácuo. E a grande surpresa foi a melhora do carro dos italianos. Do carro como disse, por que a equipe continua a mesma trapalhona. Errou na classificação e errou na corrida. Erros imperdoáveis para uma equipe do nível do era essa equipe. Nem a Force Índia que é a nanica do grid foi capaz de sofrer uma pane seca em sua breve existência.

Há e a corrida! Foi a mais fraquinha de 2009. Mas começou bem agitada com uma bela largada dos brasileiros Rubinho e Massa, e um senhor acidente logo depois da primeira curva. E mais uma vez o Safety-Car se fez presente, e desta feita com cronometragem da volta mais rápida da Mercedona. Depois da relargada Barrichello impôs um ritmo de classificação na corrida chegando a abrir um segundo e meio de Button mesmo estando mais pesado. E mais atrás Massa parecia estar noutra Ferrari que em nada lembrava aquela que tinha corrido nas edições anteriores desse campeonato. Conseguia segurar a ótima RB5 de Vettel. Em parte também devido ao péssimo traçado espanhol que não ajuda nas ultrapassagens. Mais que era outra Ferrari era.

Ai vem a primeira parada de reabastecimento do carro do Button, (o combinado antes da corrida, era, fazer três paradas, parar usar os pneus macios por mais tempo e sempre com o carro leve.) Só que na parada do inglês a tática foi mudada e colocaram combustível para somente mais uma parada. Uma volta depois entra o carro de Barrichello e colocam apenas seis e meio segundos de combustível, ou seja, para mais duas paradas. E ate ai o carro do Rubinho era o mais rápido da prova. Esses seis segundos e meio de combustíveis colocados eram suficientes para dezenove voltas aproximadamente. Momentos depois do reabastecimento do Barrichello, o radio da equipe avisa, Button mudou do plano A para o plano B. Sem dar qualquer chance de reação ao Burrinho

Mais estranhamente, ainda, a equipe Brawn chamou o carro do Barrichello de volta aos boxes depois de dez voltas apenas(Deveria ter combustível ainda para umas oito ou nove voltas) e depois disso o carro 23 nunca mais conseguiu fazer os tempos que fazia antes, ou seja, no começo da prova. Não quero desmerecer a corrida do inglês, pois foi o ganhador. Mas desde a coluna do GP do Bahrein venho chamado a atenção das táticas da equipe para com o carro 23. Na ocasião citei como indigerível a situação. E agora não tem muito o que dizer. O piloto escolhido para ganhar é o inglês esta numa equipe inglesa como principal patrocinador inglês e dono da equipe também é inglês e a sede da equipe é na Inglaterra chega ne! Não sou advogado do Barrichello, pois muitas vezes o acho infantil. Mais desta feita ele estava rápido e comandando o ritmo e armaram para ele mais uma vez. Esse cara tem uma sina que sai da frente.

A cachorrada já começou na classificação, pois a equipe havia combinado que os dois carros da equipe (Brawn) teriam a Q 3 com o mesmo peso, ou seja 649,5KG. Mas o do inglês após a pesagem oficial da FIA tinha exatamente 646,kg e foi o pole. Hà o do Rubens Barrichello estava segundo a FIA com 649,5kg

Após a corrida, Ross Brawn que de bobo não tem nada, partiu praquela tática que a melhor defesa é o ataque. Ao dizer que não entendeu o porquê do baixo rendimento do Rubens, pois a melhor tática estudada pala equipe era a de três paradas com o uso dos pneus macios deixando os duros para o final num trecho curto. E disse que não entendeu o Rubens, ele achou que o piloto foi ... lento para falar verdade. E esse comentário já começou a render muito disse que me disse, Até o GP da Espanha o clima entre os dois pilotos eram dos mais amigáveis. E pelo menos para com a imprensa a relação Barrichello e equipe também era das melhores apesar dos furos anteriores, China e Bahrein. Agora depois de o Ross chamar o Barrichello de lento e de Rubinho dizer a Brawn que não vai reviver os tempos de Ferrari o caldo deve entornar. E para piorar o brasileiro já declarou que vai ignorar ordens da equipe Brawn.

E quer saber quem vai se dar mal nisso tudo é o Rubinho. Pois na F1 de hoje é impossível fazer aquilo que o Nelson Piquet fez em 1997, acertar um carro para ele e esconder o acerto para o resto da equipe e o pior o jogo psicológico que o Nelsão tinha para desestabilizar o inglês, o Rubinho nem sonha em ter. Esperem para ver.

Esquecendo destas lambanças todas, mais uma bela corrida do Mark Webber. Aquela devolução de ultrapassagem no final da reta pra cima do Alonso valeu o ingresso. E a tática de mineirinho do australiano, ficou comboiando o Vettel e o Massa e quando sobrava um tempinho de pista limpa ele baixava a bota e ganhava terreno e assim enquanto o Galvão falava asnearas (o KERS não consome gasolina) esquecia da bela corrida do Webber e o pior induzindo o Burt e o Reginaldo ao erro. Esse Sr. deveria apenas se concentrar em narrar a corrida e parar de dar aqueles palpites estúpidos, hipócritas, não teimar com Burt e Reginaldo que são ponderados e entendidos do ramo e parar de tentar adivinhar a preferência dos mecânicos da Ferrari sobre ou Kimi. Maneira Magdo, por favor!

Semana que vem não tem F1, assim poderemos falar das outras categorias, e no outro final de semana é a vez da tradicional etapa de Monte Carlo, que normalmente é outra corridinha dura de ver mais parece uma procissão de carros. Mais é a etapa mais charmosa do calendário. Pelo que fez na classificação em Barcelona Massa pode até fazer bonito no principado, se depender apenas dele e do carro. Coincidentemente também é o dia da tradicionalíssima 500 milhas de Indianápolis, na qual nosso Helinho Castroneves recém inocentado pela corte de Miami já conquistou a pole. Este sim é um ser de sorte.

Felicidades a todos!