17/08/2011 - Quarta-Feira |
DEVANEIO |
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Existem situações que nunca imaginamos, mas que sempre teimam em existir. São coisas que ao longo do tempo vai nos desafiando. Na F 1 Michael Schumacher e Rubens Barrichello viveram papeis diferentes porem sempre um ao lado do outro. Explicando: Foram parceiros por anos na Ferrari, quando a Ferrari era o bicho papão, 2000 a 2004.
Sobrando. E há quem diga que todo o trabalho de desenvolvimento dos carros daquela época eram feitos por Barrichello. Época em que as equipes que tivessem bala na agulha (Dinheiro) era a melhor e indispensável ferramenta para conquistar um lugar ao sol. Cada treino privado custava uma pequena fortuna. Aluguel do autódromo e toda infla estrutura, ambulância, médicos, oficiais de pista, bandeiras e e tudo mais que envolve um treino com segurança.
Sina. Depois desses anos na sombra Barrichello tentou uma carreira solo na Honda. E era quem acertava e achava os erros do carro, mas quem ganhou a primeira corrida pelo time foi Button assim como aconteceu na finada Stewart. Ele fez o trabalho de acerto, mas quem ganhou não foi ele. Depois de achar que estava fora da F1 no inicio de 2009, ele se viu no carro que seria o campão daquele ano. O carro mais uma vez foi acertado por ele. E era um carro fora do regulamento e com aval da FIA.
Made in England. Foi criada a equipe Brawn que não era nada mais nada menos que o carro da Honda com motor da Mercedes, cortesia de Verme Ecclestone. A Honda não forneceria os propulsores porem a equipe achou algo melhor. E como a trapalhada era toda inglesa e patrocinada por um Sir, o piloto que deveria ser campeão era justamente o inglês do time.
Era Brawn. Foi uma susseção de quebras e sujeiras da equipe para com Barrichello assim como tinha sido na era Maranello. Porem quem mandava na Brawn era o mesmo canalha que fez de Schumacher o maior recordista de todos os tempos até aqui. Dolorido ver um piloto que diz correr por amor ao esporte, aceitar tantas sujeiras como ele, Barrichello, aceitou nos tempos em que conviveu com Ross Brawn.
Passado. Mas o que me levou a falar de todo esse passado sujo e que o esporte deveria é ter vergonha, é que a vida de Barrichello e a do alemão pode se cruzar novamente. Segundo a radio paddock o alemão tem tudo para se aposentar novamente ao final desta temporada. Mas como sempre ele nega até a ultima hora.
Ban Ban. Quando parou pela primeira vez, muito rico e cheio de moral e contava ainda com um grande salário. O alemão voltou achando que era o mesmo dos tempos da Ferrari. Porem a realidade foi outra.
Abobora. Mas a verdade é que a Brawn que virou Mercedes e com um belo orçamento, hoje não é páreo para os carros da Red Bull, Mc Larem e Ferrari. E o alemão também não tem sido páreo para seu companheiro de equipe, o também alemão Rosberg. Falta alguém com um ótimo feeling para acertar o carro. A lógica diria que com a saida do alemão a bola da vez na Mercedes seria o Di Resta.
Experiência. Porem não adianta colocar o bom DI Resta na equipe se o carro ainda não esta a altura do nome Mercedes. E seria prudente dar mais kilometragem ao Di Resta para quando ele for para a equipe da estrela já esteja totalmente afiado.
De novo. Por essas e outras é que nosso piloto acertador e mercenário poderia ter algo a ver com a saída do alemão da equipe estelar. E assim mais uma vez ele estaria com o sanguessuga do Brawn e faria mais uma vez o papel de coadjuvante.
Rubinho não esconde de ninguém que quer continuar na F1 e a Williams até agora não confirmou nada e na verdade esta a procura de um piloto melhor que o Maldonado e com uma mala cheia de dinheiro. Pois nosso piloto aceita muitas coisas, mas de uns tempos para cá, Barrichello nunca pagou para correr, pelo contrario, ganhou e bem. Nada a ver com a época que entrou na F 1 via Arisco.
Felicidades a todos
Baleia.v@uol.com.br
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