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COLUNA: BALEIA
Baleia


25/10/2011 - Terça-Feira
O canto de cisne de Simoncelli
 


O mundial de motos realizou sua penúltima etapa na malásia no belo e bom circuito de Sepang. Como foi na Malásia a corrida para brasileiros foi realizada na madrugada de domingo.  Este circuito é um dos poucos que Hermann Tilke caprichou assim que começou sua parceria com o asqueroso Verme Ecclestone. A pista tem duas grandes retas que mesclam arquibancadas tanto na reta oposta quanto na de chegada e uma oposta a outra,  E entre elas uma bela área de recreação. Um raro momento de atenção ao público.

    Passado. Como normalmente acontece no mundial de motos a primeira categoria do dia é a das 125 cc. Que realizou sua penúltima etapa  de sua existência. Essa categoria é a ultima das que deram inicio ao campeonato mundial, isso no final dos anos 40. As categorias eram: 80 cc, 125cc, 250 cc, 350, e 500cc.  Em 1973 a Fim criou uma  categoria de 750cc. Cujo primeiro campeão foi Barry Sheene com uma Suzuki. Mas a vedete dessa categoria foi uma Yamaha. Que estreou como TZ 700 e depois virou TZ 750 e que cominou numa obra prima do motociclismo para há época, a OW 31. Sai do assunto mais uma vez! Voltando a Sepang...

       125cc. Essa categoria sempre nos proporciona grandes disputas. Mas essa etapa da Malásia foi demais. O virtual campeão Nicolas Terol largava da pole e seu algoz, Johnn Zarco largava de uma péssima 15ª posição. A missão de Zarco parecia impossível. Pois teria que chegar a frente de Terol para adiar a conquista antecipada do espanhol. O hispânico largou na frente e manteve a ponta por varias voltas. Porem Maverick Viñales estava na cola e conseguiu a ponta. Enquanto Zarco já estava em terceiro. Terol derrapou de traseiras em duas ocasiões, sem ir ao solo. E isso lhe custou apenas um quinto posto.  E ainda  viu seu perseguidor chegar em terceiro. Terol agora tem apenas  20 pontos de vantagem para Zarco.  Terol tem tudo para vencer o campeonato na Espanha. Basta um décimo lugar, isso se Zarco vencer e próxima etapa é na Espanha.

      Moto 2. Essa categoria é a coqueluche do momento. Possui um grid enorme e quase sempre nos proporciona ótimas e belas disputas. Já Malásia foi meio sem graça. Comparando com corrida de 125cc. Mas na maioria das vezes este ano a Moto 2 foi ótima. Stefan Bradl viu seu maior opositor impossibilitado de correr e assim era só vencer a etpa para sair da Malásia como campeão antecipado. E o alemão fazia o dever de casa direitinho assumiu a ponta longo no começo a até abriu uma vantagem.

Porem ninguém esperava que Tomas Luthi estivesse num dia ultra inspirado. Luthi descontou a diferença e ultrapassou Bradl no fim da reta oposta de maneira impar, foi magnífica a manobra do suíço. Derrapando e ainda controlando sua moto. Na volta seguinte a corrida foi interrompida com bandeira vermelha e a vitoria ficou nas mãos de  Luthi.

   Prenuncio. A bandeira vermelha a duas voltas do final da Moto 2 era o prenuncio de um dia ruim. Axel Pons sofreu uma queda e perdeu os sentidos. Porem seu estado de saúde hoje é bom. O numero de motos da Moto 2 que abandonaram esta etapa foi enorme e a maioria devido a acidentes.

  Moto GP. Na categoria rainha o dia provou que não era mesmo dos melhores, logo no inicio da segunda volta Marco Simoncelli derrapa de traseira e estranhamente não sai para a parte de fora da pista e mais estranho ainda volta para a trajetória segurando o semi guidon direito mas já fora da moto e é atropelado por Colin Edwards e Valentino Rossi. Colin ao atingir Simoncelli é catapultado e Rossi  ainda consegui ficar encima de sua moto e saiu para a área de escape.

A cena foi horrível. Marco aparece estirado no asfalto sem capacete era o fim da trajetória do piloto mais irreverente do momento, Simoncelli era a esperança italiana depois da aposentadoria do Valentino. Num grid repleto de pilotos espanhóis. Super Sic como era chamado pelos faz largou de pneu duro e estava lutando com Bautista nos momentos inicias da prova. Sua saída de traseira certamente se deu por este tipo de  pneu demorar mais para se aquecer e ele não queria ficar atrás de uma Suzuki estando numa Honda oficial.

A categoria rainha viu sua ultima morte em 2003 no Japão com Daijiho Kato. Kato também era uma estrela em ascensão e corria pela Honda  assim com Simoncelli numa equipe satélite mas com uma moto oficial. Ano passado na Moto 2,  Shoya  Tomizawa  morreu em  um acidente e também atropelado por outros competidores. Esse é  mal de hoje nas duas rodas, o piloto cair e ser colido por quem vem atrás e com o cabo esticado e mal tem tempo para desviar .

Felicidades a todos!

 


 
 
   
 

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