14/12/2011 - Quarta-Feira |
ICE MAN |
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A temporada de 2012 começa com a volta de Kimi Räikkönen. Uma bela surpresa, pois a massa estava sendo dirigida a pensar que ele seria da Williams. Com um patrocino dos Emirados Árabes de Us$30 mi. Sendo que a metade seria para salários do finlandês. Mas soube-se depois por linhas tortas que o Ice Man queria ao mesmo tempo se tornar sócio da equipe de Glouve, numa porcentagem nunca dita as claras. Que cá prá nós é uma heresia para a mente do velho Frankie.
Surpresa. Não demorou muito e a verdade veio a tona; Kimi foi para a Lótus, ex- Renault, e ainda vai mesmo se tornar sócio da equipe. Como queria na Williams. E pasmem quem anunciou em primeira mão foram Barrichello e Suttil ambos interessados nesta vaga. E para surpresa de alguns, a equipe contratou o Frances Grojean dias depois. Dispensando a bela receita que Petrov e Seninha traziam na bagagem. Mas a Total, petrolífera francesa, esta bancando a brincadeira francesa. Motores e combustível franceses, para uma equipe sem um bom orçamento acabam nisto, o dono se torna refém de parceiros estratégicos.
E daí. Mas na verdade não interessa para nos se a equipe precisa de dinheiro ou se foi obrigada a aceitar um piloto por exigência de um parceiro estratégico, que sem ele a vida seria pior. O que realmente tem de bom nesta maracutaia toda é que teremos Kimi Räikkönen no grid. Um ser diferente na F1 de hoje, pois é dono de uma personalidade e caráter único. Uma pessoa autentica ao contrário de seus pares no grid atual.
Personalidade. Kimi é o único piloto nos últimos anos a enfrentar os mandos dos cartolas e chefes de equipes. Detesta os programas extra-pista, promocionais, que as equipes forçam os pilotos a participar. E é o único que se levantou contra esta pratica muito usual de uns tempos para cá. Em outras palavras foi o único que trocou farpas com os patrões e disse que estava na equipe apenas para correr ou seja fazer aquilo que gosta. E essa mania de se apresentar em lugares e horários que atendem os interesses de quem paga o orçamento da equipe, não era dever dele, pois seu negocio é pilotar.
Caro. Essa mania de ser verdadeiro e sincero custou caro ao grande piloto finlandês. E sua espontaneidade e ingenuidade foram mostradas muitas vezes e de maneira ruim para sua imagem, por uma mídia interesseira, para atender o interesse de uma equipe que queria ser ver livre dele, para contratar um piloto bi campeão e que estava trazendo consigo um senhor aporte financeiro, aporte esse que chama Santander, e o piloto Alonso. Mas e agora que o Santa esta deixando de Santo e esta enfrentando problemas financeiros?
Do Bem. Alheio a todas as traquinagens dos italianos o finlandês passou o ano de 2010 com um senhor salário, pagos pela equipe Italiana mesmo sem ter que sentar no banco de um carro da equipe. E assim foi curtir uma temporada no mundial de Rally (WRC). Não se deu muito bem apesar de ser apaixonado pela modalidade e ser um grande volante.
Divertindo. Mesmo conseguindo um carro da Citröen e o apoio da Red Bull, nunca entrou na equipe oficial da fabrica. Em 2011 ele continuou no Rally e ainda experimentou uma aventura nos EUA na Trucks Series, categoria de acesso, mas sem sucesso como era esperado. Montoya tenta desde 2006 essa façanha. E assim o caminho lógico era voltar aos GP’s mesmo que numa equipe sem muitas chances de vitorias.
A melhor. Quem não se lembra das grandes apresentações do finlandês em 2005. Nesta temporada ele não foi campeão por que sempre era traído pelo motor de sua equipe que quebrava mais que os demais. Porem foi o campeão moral. Só para relembrá-los, no GP do Japão de 2005 Räikkönen largou no ultimo posto, devido ha mais uma troca de motor, e simplesmente ganhou a corrida e de quebra fez a volta mais rápida do GP.
Felicidade a todos!
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