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COLUNA: BALEIA
Baleia


29/05/2012 - Terça-Feira
#6 - GP de Mônaco
 


E a Formula 1 realizou sua sexta etapa e justamente no circuito de maior importância do calendário da categoria.  É difícil de entender para os leigos de plantão como uma pista como a de Monte Carlo ser há de mais relevância do calendário. Na verdade vencer neste circuito carrega uma senhora importância para qualquer piloto, mais quem vence em Spa se sente mais realizado como piloto. Uma coisa é vencer numa pista onde não há área de escape e o piloto não pode tentar dar o melhor de si em curvas de alta onde realmente podemos ver quem é quem no comando de uma maquina de  mais 800 hp’s e com um pesinho de top model.

        6 X 6. Foram seis etapas e seis vencedores distintos. Algo inédito nesses mais de sessentas anos de F 1. Nunca tivemos um campeonato tão disputado. O de 1983 era até aqui o de maior diversidade.  Porem foi em 1982  que o papai Rosberg foi campeão com apenas uma vitoria. Porem vivíamos uma época de transição,  a dos motores aspirados para os turbos.  E Keke venceu esse campeonato disputadíssimo com o que era o convencional ate aquela data, os motores da Ford e que depois viram ser conhecidos como Cosworth.

     Normal. O vencedor da etapa de 2012 foi o pole, no caso Mark Webber, depois da punição do alemão,  e nesta pista quem é pole normalmente é o vencedor há não ser que aconteça alguma coisa anormal ou extra pista. A dona chuva era  esperada e se desse o ar da graça circo ia pegar fogo.Porem ela apareceu de forma tranqüila e não conseguiu embaralhar as cartas.                                                                                                       Imagine como Schumacher deve ter se arrependido  daquela babaquice que cometeu com o Bruno na Espanha. Depois de conseguir a pole ele teve de amargurar a punição de cinco posições que sofreu depois da etapa hispânica. O melhor resultado de sua reestréia.

     Como foi. As corridas de Monte Carlo ou são uma procissão ou viram uma loteria por algum acaso, como citamos antes neste ano não tivemos qualquer intempérie do destino ou do tempo par movimentar a competição e assim a corrida foi apenas uma procissão de carros onde ninguém ultrapassava ninguém. Salvo a largada onde  Grosjean mais uma vez não conseguiu completar a primeira volta, depois de provocar um salseiro, as emoções  foram poucas. O engraçado foi colocarem o Safety Car depois do caus.Se fosse no Brasil cabeças iriam rolar. Mais salseiro mesmo aconteceu nas etapas da GP 2.

   Sem sal. A corrida prosseguiu sem qualquer disputa até que vimos o Vettel com pneus duros alcançar aponta. E ficar por lá um bom tempo até parecia que sua tática iria dar certo, pois foi assim que venceu ano passado. Porem quando voltou de sua troca ficou preso atrás do espanhol e nunca o incomodou, como sempre. Parece que ele tem certo freio no pé direito quando se trata do Alonso. Se bem que o circuito desta feita não favorecia um ataque com eficiência, mas como em outras situações ele nem tentou. Parece que o espanhol tem um antídoto mental contra o alemãozinho. Voltando aprova lá pela volta 62 vimos uma ultrapassagem, era o Vergne passando pelo alemão que sofria de problemas técnicos. E na seqüência outros também superam a Mercedes.

     Esperança. A prova seguia sem muita graça e ninguém conseguia passar ninguém, até a TV  começou mostrar as pessoas nas arquibancadas abrindo o guarda chuvas. Ai pensei o bicho vai pegar e no finalzinho. Porem nada aconteceu e a procissão continuou ate o final. Vitoria do australiano. Mais uma figura diferente no topo do pódio de 2012.

     Medias. Outro recorde  dessa etapa foram as medias dos pilotos. A melhor media foi de Vettel com 1:475, já a de Massa, sexto colocado, foi de 1:536. Ou seja, entre a melhor media e sexta marca uma diferença de apenas 6 décimos. Isto demonstra o qual está equilibrada a temporada. Com as duas melhores marcas na mão da Red Bull seria normal pensar que a equipe taurina voltou ser competitiva. Porem longe do ritmo da temporada passada. A melhor volta foi de Sergio Perez da Sauber, 1:17,296.

   Indianápolis. As quinhentas milhas como sempre foi um show. Show de marketing, paciência e também como sempre com um final eletrizante. Kanaan chegou dar esperança a torcida brasileira no final depois de uma relargada magnífica. Interessante notar o tanto que a torcida norte americano torce por ele. Sato continua o mesmo kamikaze de sempre, e terminou no muro no finalzinho, já pensou se um japonês ganha esta lendária prova! Seria um fato inédito e vai continua assim. Toni terminou em terceiro, Helinho foi décimo com Barrichello em décimo primeiro. Dario Franchitt venceu pela terceira vez com Dixon em segundo. A Ganasi fez o primeiro e o segundo e Penske teve como melhor R. Briscoe em quinto.


 
 
   
 

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