Depois que a crise se instalou no velho mundo, e o dinheiro vêm minguando mesmo nos grandes conglomerados europeus, situação que acontece desde o ano passado, a mente insana da F1, ou seja, do Verme, despertou que os orçamentos das equipes devem ser revistos. Ou seja, ou os custos abaixam ou a F1 vai acabar. Bandeira que Max Mosley defendia já na crise de 2008 e defendeu até o ultimo minuto no cargo. Sendo, por isso, eliminado do circo.
Complicadores. Como agora a realidade é outra, o Verme começou a mover as peças do quebra cabeça e, por conseqüência e interesses mútuos, colocou a FIA no esquema. Mas, coincidentemente com essa situação de pouco dinheiro no mercado, veio a renovação do pacto da concórdia, o que provocou discordância entre a turma dos grandes. Já que a única montadora envolvida diretamente no esquema do Verme abriu a boca, pois não teve os mesmos privilégios dos demais.
Estrela. Os alemães certamente queriam a mesma cota da Ferrari, que é a cereja do bolo. Ou algo parecido com a da McLaren que, mesmo sem vencer nos últimos, anos levou uma quantia pouco menor que a dos italianos.
Indigestão. Os alemães ficaram mordidos mesmo quando a Red Bull conseguiu mais dinheiro do que eles. E isso não foi digerido pela alta cúpula da montadora, que é a única envolvida diretamente do grid.
Vitrine. A Ferrari na verdade é a FIAT. Porém não usa este nome como principal por uma questão de puro marketing, já que Fiat é uma marca de carro popular, e o nome Ferrari é ligado a mais alta tecnologia no campo esportivo. Sendo assim, os italianos usam a F1 como vitrine de vendas de seus carros de rua. Os concorrentes são obrigados a engolir a marca italiana, que é a mais marcante do grid, tendo, assim, mais euros em qualquer renovação de Pacto.
Marca de peso. A Ferrari carrega uma imagem até maior que a própria F1. Mas o que os alemães da Mercedes não concordam é a que Red Bull, uma marca nova que não pertence a nenhuma montadora, ganhar mais que eles. A equipe alemã paga muito bem para o piloto de maior visibilidade do grid, o velho Dick, mais conhecido como Michael Schumacher.
Em comum. Depois de discutir as pequenas diferenças, parece que as cabeças pensantes acordaram que o problema é mais em cima. Ou criam um novo regulamento técnico para 2013, com um orçamento mais realista, ou a turma lá do fundo tende a sumir do grid. Isso tem data para acontecer e é neste mês. As conversas começaram em Mônaco e foram adiadas para Barcelona, onde nada foi resolvido. Sendo que o prazo é de três semanas depois do encontro da Espanha.
Nuvens negras. Mesmo alguns do pelotão da frente tendem a enfrentar problemas financeiros. A Vodafone, por exemplo, não pretende renovar com a McLaren quando seu contrato vencer. O mais critico é o Santander, um grande patrocinador dos italianos que também pode sair fora assim que seu contrato acabar. E, no caso deles, pode até acontecer antes do termino final, comprometendo as finanças dos italianos.
Endinheirado. Apesar do assunto do momento ser a falta de liquidez o cacique do circo não sofre do mesmo mal. O Verme declarou recentemente que gastou do próprio bolso $10 milhões de libras com Gerhard Gribkowsky. Ainda segundo o Verme ele gastou esse dinheiro para que Gribkowsky não lhe causasse problemas em seus assuntos fiscais.
Gribkowsky é acusado na justiça alemã de corrupção na venda das ações da F1 para o grupo CVC nos idos de 2006. Apesar das evidencias o Verme garante que na F1 não existe corrupção e diz em alto e bom som que vai para a Alemanha na décima etapa do calendário e sem medo de ser preso pela justiça alemã. Sobre Verme pesa a acusação de ser cúmplice de Gribkowsky e este foi condenado a oito anos de reclusão.
Programação do GP da Inglaterra
1º Treino - sexta-feira – 06:00 - SporTv
2º Treino - sexta-feira – 10:00 - SporTv
3º Treino - Sábado - 06:00 - sporTv
Classificação- Sábado - 09:00 – Globo
Corrida - Domingo - 09:00 – Globo e radio JM