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COLUNA: BALEIA
Baleia


21/05/2015 - Quinta-Feira
Maio, O Mês Das Tradicionais
 


No mês de maio é que se realizam as duas etapas, das três mais tradicionais do automobilismo. E por questões de marketing, as duas acontecem no mesmo dia e é assim há anos. Mas, como ninguém dessa área é otário, são realizadas em horários distintos.

     Para quem não entendeu, estamos falando do GP de Mônaco e das  500 Milhas de Indianápolis. E das 24 Horas de Le Mans, que não é realizada na mesma data das demais, mas que tem seu valor histórico. 

     Mônaco. Essa pista não tem meio termo entre os pilotos, alguns gostam e outros odeiam. Piquet nunca escondeu sua opinião, detesta. Já Senna adorava e é o maior vencedor do GP. Massa não era fã da pista, mas depois de ter conquistado a pole em 2008 mudou de opinião.

   Na F1. O circuito de Mônaco é tradicionalmente conhecido como um circuito onde ultrapassar é quase impossível. Porém, a Pirelli conseguiu mudar um pouco essa história. Com  o desgaste prematuro da borracha, quem souber melhor aproveitar os pneus pode se dar bem na estratégia. O que já vimos na temporada passada.  

     Fato quase novo. Pelo que vimos na corrida anterior, quem está por baixo no quesito velocidade e durabilidade, tem usado uma tática antiga. Aquela de usar o motor com uma regulagem que proporciona mais potência nos treinos alivia essa potência para poder terminar a corrida. Como a Toro Rosso fez na Espanha. Na era turbo antiga, havia motores exclusivos para os treinos e passavam facilmente dos 1000 HP’s.       

   Logicamente.  Muitas equipes devem se valer dessa estratégia. E assim vamos ver tempos de volta muito superiores na classificação em relação ao que vai acontecer na corrida. Sempre o tempo da classificação é superior ao da melhor volta da corrida. Entretanto, nesta prova veremos que a diferença será maior.

    Mais do mesmo. As equipes que usam as unidades de força da Renault devem usar e abusar dessa tática. O circuito da Catalunha é tradicionalmente conhecido como de difícil ultrapassagem, mas com as novas regras de pneus e asa móvel, alguns conseguem ultrapassar. E a velha tática que voltou a ser usada pelos taurinos e que não foi eficiente na Espanha, tem tudo pra ser boa nesta etapa.

Ponteiros. A Mercedes normalmente não precisa se valer dessa estratégia. Já os italianos, que sofreram com falta de aderência na saída de curva na Espanha, devem apelar para todos os santos. A equipe de Massa também não é das melhores em pistas travadas.  Pode brigar com os italianos para ver quem é menos deficiente neste tipo de pista. E pode aprontar alguma.

    Os demais. A Lótus é uma incógnita. Não podemos esquecer de que o rei do azar, Maldonado, é especialista neste tipo de circuito. Tradicionalmente a Force India é um chassi de pista de alta, mas devido à falta de dinheiro que, conseqüentemente, não deixa a equipe lançar atualizações, não deverá se dar bem nesta etapa.  

      A Sauber também está quase no mesmo nível, porém em um degrau um pouco acima. A McLaren tem um bom chassi, mas ainda sem motor, e sofre muito mais que as equipes abastecidas com Renault. Já a Manor Marussia só deverá ser notícia pelo que Jules Bianchi conseguiu em 2014.

      Do outro lado. Na terra do Tio Sam a também tradicional 500 Milhas de Indianápolis que e até mais velha que o GP de Mônaco, já que sua primeira etapa foi realizada em 2011, enquanto a primeira corrida realizada em Monte Carlo foi realizada em 1929. Como as duas etapas concorrem pela primazia do mais tradicional,  os norte americanos perdem em audiência mundial.

       Assustador. Os organizadores da Inddy 2015, estão  assustados com  os grandes acidentes que  ocorrerão nos treinamentos para a etapa de 2015. Foram quatro no total e três com o Kit aerodinâmico da Chevrolet. O que fez com que a organização mudasse o mapa eletrônico desses motores  e também alterou o grau dos aerofólios  dos carros equipados com esse kit................................................................................................................................    

    Porem o acidente  mais serio ocorreu com um carro de  kit  Honda, com James Hinchcliff . No dia do Pole Day, Hinchcliff  bateu forte e não tem data para voltar a competir. O acidente dele foi provocado por uma quebra e não pela configuração do Kit. As novas  configurações aerodinâmicas tem se mostrado ineficientes neste oval longo e de grande velocidade. Tem simplesmente decolando. O nosso Castroneves sofreu o acidente  mais espetacular,  e saiu ileso. Muita sorte, muita!

Programação das corridas

F 1 – Terceiro Treino -  sábado – 06:00 - SPORTV

F1  –  Classificação  -  sábado   - 09:00 - SPORTV

F 1 -  Corrida        -  domingo  - 09:00  GLOBO

F Inddy  - Corrida   -  domingo  - 13:00     BAND


 
 
   
 

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