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COLUNA: BALEIA
Baleia


25/02/2010 - Quinta-Feira
Coluna do Baleia
 
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O campeonato de F-1 nem começou e a fabulosa Nascar já realizou duas etapas. Estranhamente a primeira etapa oficial da Nascar é a corrida de maior prestigio do campeonato. As 500 Milhas de Daytona, que na verdade é uma semana de festa, com corridas de várias categorias, inclusive de motos, se digladiando durante a semana que antecede as...


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O campeonato de F-1 nem começou e a fabulosa Nascar já realizou duas etapas. Estranhamente a primeira etapa oficial da Nascar é a corrida de maior prestigio do campeonato. As 500 Milhas de Daytona, que na verdade é uma semana de festa, com corridas de várias categorias, inclusive de motos, se digladiando durante a semana que antecede as 500 Milhas. Nessa semana festiva houve o tradicional Shootout, a primeira largada dos carros da categoria no ano. A primeira prova da Nascar está para Nascar assim como as 500 Milhas de Indianápolis está esta para a Indy/IRL ou o GP de Mônaco para
a F-1.

Assim como no ano passado, o ganhador da etapa de Daytona não era um dos principais favoritos. O desse ano foi Jamie McMurray, que venceu de forma emocionante depois de três prorrogações, algo inédito e proporcionado por novas mudanças no regulamento, que não permite que uma corrida seja encerrada com bandeira amarela sem antes de três tentativas.

A coincidência foi que o vencedor do ano passado, Matt Kenseth, sem ser favorito venceu as duas primeiras etapas, e o vencedor deste ano aparentemente repetiria a sina, venceu em Daytona e foi pole na Califórnia.

E não passou disso. Os dois venceram a principal etapa do campeonato sem ser favoritos e se apresentaram bem na etapa seguinte. Se continuar a sina, McMurray também não figurará no Chase, que é a verdadeira disputa do campeonato entre os doze melhores classificados depois de 26 etapas.

Lembrando que esse campeonato tem 36 etapas, ou seja, o dobro da F-1. Para manter os custos baixos a categoria se utiliza de alguns recursos considerados arcaicos, exemplo: ainda usa motores alimentados por carburadores, num universo onde a injeção eletrônica reina absoluta.

A segunda etapa foi realizada no final de semana passado, no oval da Califórnia, e vencida pela velha raposa e tetra campeã Jimmie Johnson. Johnson, ao contrario do ano passado, começou bem. Mas sua eficiência aparece mesmo é nas doze etapas finais, que realmente definem o campeonato.

Na verdade, durante as vinte seis primeiras você tem que estar entre os doze primeiros e, se possível, vencendo quando puder, pois o que vale mesmo é o Chase, que é aonde tudo vai se definir. Kyle Bush, em 2008, foi um dos maiores vencedores nas vinte seis etapas iniciais e não fez nada no Chase, ficando longe do título.

Apesar de não ter muitos seguidores no Brasil, essa categoria é das mais interessantes. O nosso maior problema com a Nascar é a pouca divulgação por aqui, além de não termos um representante na categoria. Nelsinho Piquet entrou numa das categorias do certame, a das Pick Up's ou Truck Series como é conhecida por lá. E logo na sua primeira etapa conseguiu um ótimo sexto posto. Não é certo que o brasileiro dispute todo o campeonato, pois sua mira ainda é a F-1 e, por incrível que pareça, ainda existe vaga no grid, vaga no pelotão do fundão, mas existe.

Por falr em F-1, a categoria realizou mais uma sessão de testes em terras hispânicas, na semana passada. O melhor tempo no final coube a McLaren, com Jenson Button. Na primeira sessão do ano, em Valência, quem mandou foi o carro vermelho dos italianos. Primeiro com Massa, e fechando os testes com um carro já afinado foi a vez do ídolo local, Alonso, marcar o melhor tempo da semana.

Depois de Valencia os testes foram para o travado circuito de Jerez de La Fronteira. Onde no último dia o melhor tempo dos treinos ficou a com a McLaren de Lewis Hamilton. Mas durante a semana quem mandava era a nova e reluzente RB 6 com Vettel. E nos da semana passada, Webber também comandou algumas sessões com a RB 6. Essa RB 6 tem tudo para ser a vedete de 2010.

Quando tudo muda no regulamento da F-1, a genialidade de Newey se destaca. Se olharmos para os carros de 2010, quase todos têm itens copiados da RB 5 do ano passado. E em 2011 as grandes farão novas cópias do carro de Newey, e com o poder econômico que possuem tendem a se nivelar com a original e até ultrapassar, se os desenvolvimentos a turma do energético não for economicamente parecido com o das grandes.

Apesar dos resultados desses testes, não temos muito que acrescentar, pois testes são testes. Por exemplo, vimos os carros da BMW/Sauber figurando entre os ponteiros em algumas sessões e também a Toro Rosso e Force Índia.

Estes são resultados nada normais no dia a dia, mas em testes e com configurações que ninguém sabe, aparecem bem na folha final dos tempos. A maioria joga para a torcida para atrair patrocinadores ou ficar bem com os já contratados, uma vez que em situação normal isso não aconteceria. O carro da BMW/Sauber é todo branco e sem um único grande patrocinador, sem patrocínio não tem como viver nessa selva. O Virgin/ Manor de Di Grassi corre noutra ponta da nova F-1. Pouco andou e o pouco que andou não convenceu, assim como a nova Lótus. Essa turma do fundão vai penar muito para conseguir algo que seja.

Felicidade a todos
 
 
   
 

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