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COLUNA: BALEIA
Baleia


05/01/2011 - Quarta-Feira
Coluna do Baleia
 
BALEIA

O assunto do momento

Nessa época do ano, o assunto sempre é Rali Dakar, que se consagrou
como o Paris Dakar. E muitas vezes não fez jus ao nome, pois largava da
Espanha. Agora o raid acontece apenas na America do Sul e infelizmente
perdeu parte de sua origem e importância. Porem, não posso deixar de
comentar o cirquinho do Verme, a razão da existência desse espaço no jornal.

O Dakar 2011 começa na Argentina e vai até o Chile, tem a participação
de 407 inscritos: 170 motos, 30 quadriciclos, 140 nos carros e 67 nos
caminhões. A última etapa do rali será em 15 de janeiro, se conseguirem
cumprir o cronograma oficial. Normalmente acontecem contratempos, mas se
nada mudar, a data é esta. Terminando de novo na Argentina.

Futuro. Essa competição conseguiu sua consagração por ser disputada no
indomável continente africano e sua identidade está diretamente ligada a
esse continente. Só é realizado por aqui devido a compromissos comercias, ou
seja, contratos de longa duração. È isso mesmo, o esporte a motor é
diretamente ligado às finanças e não tem como mudar isso mais.

Política. E se os organizadores do Dakar, apesar das dificuldades
políticas, não conseguirem reverter esse quadro, o raid tem tudo para cair
no ostracismo futuramente. Pois como o próprio nome diz é o Paris Dakar. E
as condições da áfrica é que fizeram dessa competição a mais desafiante e
temida dos tempos modernos.

Sobrevivência. Os dirigentes têm apelado para novas regras, como
limitar as cilindradas das motos e limitar o uso do GPS a limites menores,
como maneiras de deixar a competição mais acirrada devido às dificuldades
menores encontradas nas terras da América do Sul. Na verdade, estão
privilegiando aqueles que têm uma visão melhor de navegação sem o GPS.

Baixa. Deixando a parte política e econômica do evento, podemos ver
que a Volkswagen é a fabrica que mais investe nessa competição atualmente.
Que sem a presença da Mitsubishi, tenta entrar para as estatísticas,
preenchendo a lacuna deixada pelos japoneses. Mais uma vez, a parte
financeira muda o rumo da historia numa disputa esportiva.

Inimigo caseiro. Mas o maior entrave das intenções dos alemães da VW
vem da própria nação. A BMW resolveu entrar na disputa e sempre que essa
fabrica entra numa disputa é para vencer. Não foram os melhores na F1, porém
mostraram, com um orçamento pequeno, do que são capazes. Mas a F1 é um mundo
a parte. E devem dar muito trabalho para os conterrâneos da VW.

Camaradas. Na F1 os acontecimentos estão em câmera lenta. A última
vaga de uma equipe boa foi confirmada, Petrov e seus investidores russos
conseguiram um contrato de dois na finada Renault. Vale ressaltar que não
foi apenas o dinheiro russo que garantiu essa vaga. O "Verme" trabalhou
efetivamente para esse desfecho, já que teremos um GP na Rússia.

Cômico. Por falar na Renault, a equipe deixou ou foi obrigada a
deixar, uma senhora falha que aconteceu logo no inicio da temporada. No GP
do Bahrein. Kubica, um dos melhores da temporada, chama a equipe pelo radio
e diz: "Achei um celular aqui dentro do carro. O que faço, jogo fora ou
entro nos Boxes?" Isso é típico de equipe nanica.

Pilotão. Apesar de mal assessorado, Kubica conseguiu uma ótima
temporada e foi melhor que Alonso na mesma equipe na temporada anterior,
quando este dispunha de um orçamento infinitamente maior e a Renault ainda
era a Renault. Com Briatore e tudo mais!

Fofocas. Paul di Resta segundo a radio Paddock será o segundo piloto
da Force Índia. E Nico Hulkenberg seria o piloto de testes. O que fica
difícil de entender, pois Liuzze ainda tem contrato para essa temporada de
2011. E pela lógica como se explica colocar o Di Resta que tem pouca
experiência na F1 e deixar de lado o Nico que fez uma temporada completa na
Williams. Testes estão proibidos e ele poderá andar nas sexta-feiras.

Interesse. E única explicação seria a de que a Mercedes fornecedora
de motores da equipe impôs a presença do Di Resta. Deixando ele por dois
anos na equipe indiana e depois o alavancaria para a equipe de fabrica. É a
F1 é sempre assim, a lógica do esporte sempre perde para a lógica comercial.
Di Resta era piloto da Mercedes no DTM alemão.

Felicidades a todos!
 
 
   
 

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