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COLUNA: BALEIA
Baleia


08/12/2005 - Quinta-Feira
SANTO DE CASA...
 
O dito popular diz; “Santo de casa não faz milagre”. E a regra realmente é aplicada, no nosso dia a dia. Lucas De Grassi foi o vencedor da prova mais difícil da F 3, internacional. Mais nossa imprensa não o valor que a conquista merecia. Assim como o segundo campeonato internacional de João Paulo de oliveira na F3, agora na japonesa. João Paulo é mais um daqueles brazucas que não conseguiram uma porta de entrada na F 1 por falta de um bom patrocinador. De Grassi pelo menos está no programa de desenvolvimento de novos talentos de equipe Renault. Se bem que no momento eles só têm olhos para Kovalainen.

E de quebra, De Grassi, pelo menos foi reconhecido por algumas equipes da Gp 2, que o convidaram para correr nas etapas subseqüentes a sua vitória do GP de Macau e ganhou mais moral dentro da Renault F1. Após sua conquista no difícil traçado chinês. E o João Paulo, é ídolo no Japão. E tem lugar certo na próxima temporada em qualquer equipe japonesa que queira atuar. O primeiro brazuca a se dar bem por lá, foi Mauricio Salla. E aqui na terra natal deles poucos sabem quem são. Nos brasileiros temos essa mania de não cultuar nossos ídolos.

Um exemplo vivo disso é o valor e carisma que o sempre ídolo Emerson Fittipaldi, tem na Europa e nos Eua, em relação ao Brasil. Pois por aqui tem gente que não dá a mínima pelo ídolo. O piloto foi bi na F1, foi campeão na F-Indy e o mais importante para os yankes, venceu as 500 milhas de Indianápolis duas vezes. Como podem esquecer o cara que foi o percussor de tudo, Piquet, Senna e todos os outros que seguiram o rastro que ele descobriu. Isso tudo sem menosprezar o Chico Landi, que sem querer, deve ter sido o ídolo de Emerson. Landi foi o primeiro brasileiro a tocar uma Ferrari. E tem um outro brasileiro que correu de F1 em 1958, que me falha a memória, também sou brasileiro!

E se formos relacionar todos, tem uma lista extensa. Por acaso quem se lembra que temos um campeão Mundial de Marcas, também conhecido hoje como esporte-prototipo ou Lê Mans Series. Que foi o Raul Boesel em 1987, pela Jaguar. Hoje corre na Stock V8. Alex Ribeiro, Chico Serra, Cristhian Fittipaldi e muitos outros foram campeões internacionais. Gugelmin e Moreno também venceram o difícil GP de Macau e ainda foram campeões de F 3000. Tem piloto brasileiro que anda muito, mas não consegui emplacar lá fora. E na maioria das vezes o maior problema é a tal da grana.

Aqui no quintal de casa também temos vários exemplos. Só para citar dois deles. Se você perder uns minutinhos de seu dia e for ver quantidade de troféus que o Graxinha já arrebanhou, nos campeonatos de arrancadas pela região e pelo o Brasil a fora, você vai ficar assustado, pois a quantidade, não é nada desprezível. E isso sem qualquer apoio. Seja municipal ou empresarial. E o cara leva o nome da cidade (Uberaba) para todo lugar onde houver competições do gênero. No final de semana passado, ele sua troupe estavam em Curitiba, um evento de vulto nacional. Não foram os ponteiros, pois lá estavam a nata, do gênero. E para competir com os melhores é preciso investir, e muito. Sem qualquer apoio(Financeiro), não tem como ser o Bam-Bam.

O outro exemplo, vem das duas rodas, no off-rood, ou trail como nos meus tempos.. O nome do piloto é Remulo Maluf. O cara corre na região e sem apoio de nenhuma empresa do ramo. Por experiência própria, pois vivi isto anos atrás, ninguém do ramo das duas rodas, na cidade vai ajudar. Mas tem muitos empresários de outros setores que simpatizam com o esporte que poderiam ajudar. O mundinho das duas rodas é mais fechado. E isso torna possível alguém de outra área, investir no piloto. Na minha época, consegui o apoio de duas empresas, totalmente diferentes. No inicio de um admirador do Moto Cross que era novidade por aqui naquela época, e era do setor de peças usadas de automóveis, Peças Triangulo. E Muito depois para duas etapas do brasileiro, que foi as Sementes Fuzaro. E nenhuns dois eram do ramo das duas rodas.

Normalmente, quem anda bem de moto, se acha melhor que os outros seres, e na área das competições não são muitos solidários. Explicando, Os empresários do setor, não investem em alguém, por acharem que se tivessem tempo e idade, seriam melhor que aquele se destaca como um bom piloto. Mas se alguém tem verba disponível, invistam nestes caras. Pois é dedutível do imposto de renda. Invista por Uberaba e por sua empresa. Experimente!

No mundo da F1, Kimi Räikkönen (McLaren), vice de 2003 e 2005, foi eleito o melhor piloto do ano pela conceituada revista Autosport, inglesa. E também em sua terra natal. Pelo menos a revista é inglesa e é a mais conceituada do ramo. Para os ingleses o Espanhol é que foi vice. Tem uma certa lógica!

Sebastian Loeb venceu a Corrida dos Campeões. No Stade de France, em Paris, ao derrotar Tom Kristensen (O maior vencedor das 24 Hs. de Le Mans) na finalíssima da Corrida dos Campeões. Loeb na verdade se tornou bi-campeão da prova, pois venceu em 2004. Heikki Kovalainen, foi o vencedor na temporada passada. Os brasileiros Felipe Massa e Nelson Ângelo Piquet, nossos representantes, começaram com vitórias convincentes, contra Jean Alesi e Mattias Ekström, respectivamente, mas caíram diante de Heikki Kovalainen e Tom Kristensen, dupla que fez a final do grupo 1.

Programa de domingo:

- A1 GP: Etapa de Dubai. Sem transmição, pela TV.
- F 3 Sul Americana, F-Renault e Copa Clio: etapa de São Paulo.

- F-Truck, etapa de Brasilia. As 14:15 pela rede TV

 
 
   
 

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