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SEÇÃO: Secret. de Esportes
Roger supera trauma corintiano e racismo na Polônia
24/06/2008 - 08:22 hs
 
Poucos meses antes de torcer por seu país na Eurocopa pela primeira vez na história, o presidente polonês Lech Kaczynski interrompeu os despachos em seu gabinete para garantir o reforço de um meia-esquerda paulistano de 26 anos, fã de samba e feijoada. Desta forma, Roger (foto) conseguiu concluir o processo de naturalização a tempo e foi o maior destaque da Polônia na disputa da Eurocopa. Principal responsável pela mudança de nacionalidade do jogador formado nas categorias de base do São Caetano, o técnico holandês Leo Beenhaaker viu o atleta marcar o único gol de sua equipe na competição.

Então jogador do Juventude, em 2006 Roger recebeu uma proposta do Legia Varsóvia. Antes de aceitar a oferta do clube, ele viajou a Polônia para se certificar de que existia futebol no país. Satisfeito com o que viu, principalmente com a possibilidade de receber seu salário em dia, resolveu lutar contra o frio do leste europeu. Além do clima, precisou enfrentar o preconceito de alguns torcedores. Após conquistar títulos pelo Legia, o jogador que era chamado de macaco pelos adversários a cada cobrança de escanteio virou titular da seleção nacional. "Tenho certeza que os torcedores que me xingaram aplaudiram o meu gol na Eurocopa", disse o atleta em entrevista ao Terra durante suas férias no Brasil.

Com apenas um ponto em três jogos, fruto do empate com a Áustria na segunda rodada, quando Roger estufou as redes e foi eleito pela Uefa o melhor jogador em campo, a Polônia não passou da primeira fase da Eurocopa. No Grupo B ao lado de Croácia e Alemanha, o time de Leo Beenkaaker foi eliminado de forma prematura. No entanto, para o ex-lateral de Corinthians e Flamengo, a competição continental pode ser promissora. Assediado por clubes como Benfica e Ajax, ele espera que a participação no torneio seja uma ponte para ligas mais promissoras. O Paris Saint-Germain e o Olympiakos também estariam interessados no futebol do jogador.

Empolgado, Roger continua estudando para aprender a cantar o Hino Nacional da Polônia do início ao fim. Lembrado pelos corintianos em função da expulsão precoce diante do River Plate, pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores de 2003, o atleta fala do episódio como se ele fizesse parte de um passado remoto. "Desde que o Corinthians me enxotou, que eu tive forças para dar a volta por cima. Quero ser lembrado como o Roger do Flamengo", declarou. Enquanto espera por uma proposta oficial de grandes clubes europeus, o atleta se diverte com os incidentes provocados pelo idioma e conta que fica com torcicolo de tanto olhar para as loiras de olhos claros que dominam as ruas de Varsóvia.





 
Fonte: www.terra.com.br
 
 

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