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SEÇÃO: Outros Esportes
Carla Moreno busca no Pan pôr fim ao "quase"
23/03/2007 - 14:32 hs
Pan-americano
 
Empolgada com a realização dos Jogos Pan-Americanos no Brasil, a triatleta Carla Moreno espera conquistar no Rio de Janeiro um dos títulos que ainda faltam em sua galeria. Em suas duas primeiras participações nos Jogos, ela colecionou um segundo lugar em Winnipeg-1999 e um quarto em Santo Domingo-2003, dois resultados comemorados por Carla, mas não suficientes para satisfazer suas metas.
No Rio de Janeiro, ela aposta no conhecimento do percurso para enfim colocar uma medalha de ouro pan-americana no peito. Nem uma cirurgia para a retirada do apêndice, em janeiro, tira o otimismo da atleta. "Fiquei dois meses parada, mas já voltei a treinar e competir normalmente. A cirurgia não vai prejudicar minha preparação", garante.
Carla, 30 anos, já conquistou cinco vezes o Troféu Brasil (circuito nacional do esporte) e foi a primeira brasileira a vencer um etapa da Copa do Mundo, mas a palavra acomodação passa longe de sua cabeça. Com o objetivo de competir até 2016, ela pretende colocar fim a uma marca que a incomoda: não ter completado as provas das Olimpíadas de Sydney-2000 e Atenas-2004. "Esta é a minha principal meta na carreira", afirma.
Terra - No Rio de Janeiro, você participará de seu terceiro Pan-Americano. Você considera essa a melhor chance para ser a campeã pan-americana?
Carla Moreno -
Eu tento aproveitar cada oportunidade da melhor maneira. Eu acho que é mais uma chance e não quero desperdiçá-la. Estou treinando para isso. A cada competição eu fico mais experiente e acho que posso aproveitar isso no Rio de Janeiro.
Terra - Qual a sua principal lembrança dos Pan-Americanos de que participou?
Carla Moreno
- A convivência com os atletas. É muito diferente de uma etapa da Copa do Mundo. No Pan e nas Olimpíadas todo mundo fica mais integrado por causa da Vila Pan-Americana e o ambiente é muito gostoso.
Terra - E qual o momento mais marcante de suas participações nos Pan-Americanos
Carla Moreno -
Em 1999 (Winnipeg), eu tive o melhor momento com a medalha de prata. Fiz uma prova muito boa e cheguei perto da vitória. Foi lá que consegui a vaga para a minha primeira Olimpíada. Fora tudo isso, tive minha bicicleta roubada no Brasil, quase perdi o avião, mas não deixei que nada atrapalhasse.
Terra - As brasileiras podem levar vantagem pela prova ser no Rio de Janeiro?
Carla Moreno -
Vamos ter vantagens sim. Estamos acostumados com o clima da cidade, com o percurso, teremos o apoio da torcida e não precisaremos viajar. No meu caso, o percurso se adapta bem ao meu estilo de prova e isso pode me favorecer.
Terra - Quais são as principais adversárias?
Carla Moreno -
Tem bastante gente em condições de brigar pela vitória no Rio de Janeiro. As canadenses e as norte-americanas são as mais experientes e devem vir com as equipes principais. As mexicanas vêm crescendo bastante e sempre uma colombiana ou equatoriana pode surpreender. Mas por enquanto estou preocupada com o meu treinamento e em melhorar minha performance.
Terra - Você planeja qual rotina de treinamentos até o Pan?
Carla Moreno -
Eu não tenho nada definido. Prefiro viver cada dia e aos poucos dosar o quanto preciso de treinos e competições. O meu técnico sabe o que é melhor para mim e até agora o que tem definido é que em abril vou voltar a disputar o Mundial. Fiquei dois meses parada (por causa de uma cirurgia para retirada do apêndice), mas já estou recuperada e essa pausa não me prejudicará.
Terra - Antes das Olimpíadas de Atenas, você disse que pretendia competir até 2016. A programação continua a mesma?
Carla Moreno -
É a minha meta se estiver bem e com apoio de patrocinadores. Se o esporte continuar evoluindo, as chances aumentam. Tudo vai depender. Prefiro pensar em cada dia e não fazer planos para muito tempo, mas gostaria de competir até 2016 em condições de brigar pelas primeiras posições.
Terra -Nas duas Olimpíadas em que participou, você não conseguiu chegar até o final. Finalizar essa prova é o teu principal objetivo na carreira?
Carla Moreno -
Sim. Quero fazer a preparação adequada para terminar com esse jejum.
Terra - E qual lição você tirou das duas Olimpíadas em que participou?
Carla Moreno -
Talvez em cuidar mais do meu corpo e da minha saúde. Quando é novo, você pode estar com muitas dores, mas diz que não tem problema e continua treinando e competindo. Hoje eu tenho uma alimentação mais saudável, procuro cuidar mais do meu corpo e tenho uma equipe multidisciplinar para cuidar da carreira. Vou fazer a preparação adequada para completar a prova em Pequim.
 
Fonte: www.terra.com.br
 
 

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