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SEÇÃO: Outros Esportes
Fabiana Murer curte férias e espera saltar 4,80m em 2008
26/09/2007 - 07:58 hs
Medalista de Ouro
 
Medalhista de ouro nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro com direito a recorde da competição (4,60m) e sexta colocada no Mundial de Atletismo de Osaka, a saltadora Fabiana Murer encerra a temporada de 2007 com a sensação de dever cumprido. Ou quase cumprido.
A atleta de 25 anos conta que os principais objetivos foram alcançados: ficar entre as oito finalistas do Mundial e subir ao lugar mais alto do pódio no Rio. No entanto, Fabiana acredita que seu desempenho poderia ter sido ainda melhor.

“Foi um grande avanço para o salto com vara brasileiro eu chegar entre as oito finalistas no Mundial, mas dava para conseguir um pouco mais. Tive algumas falhas técnicas que eu poderia ter evitado. Eu e o meu técnico (Élson Miranda de Souza) vimos alguns filmes dos meus saltos e foi mesmo uma judiação ter cometido essas falhas”, lamenta.

A brasileira, cuja melhor marca da carreira é 4,66m (recorde sul-americano registrado em agosto do ano passado), atingiu seu melhor desempenho do ano em Osaka ao saltar 4,65m contra 4,80m da campeã e recordista mundial Yelena Isinbayeva. A meta, porém, era ter chegado pelo menos à casa dos 4,70m.

“Eu poderia ter saltado 4,70m ou 4,75m este ano. Pensava até em saltar 4,80m, mas tive uma lesão que me prejudicou muito, inclusive me tirou de alguns meetings nos quais eu poderia somar pontos para ir a Stuttgart (onde foi disputada neste mês a Final Mundial do Atletismo, reunindo as oito melhores da temporada – Fabiana foi a 10ª)”, lembra.

O sonho de ultrapassar os 4,66m, portanto, fica adiado para 2008. “O Pan e o Mundial me sugaram demais. Agora é descansar e voltar com tudo a partir de fevereiro, quando começa a temporada indoor. Depois disso, começo minha preparação para os Jogos Olímpicos e vou em busca de uma medalha em Pequim com certeza”, diz.

Com relação às adversárias, Fabiana destaca a evolução da tcheca Katerina Badurová (prata no Mundial com 4,75m) e da polonesa Monika Pyrek (quarta colocada em Osaka também com 4,75m). “O salto com vara, em geral, está evoluindo. Por isso não posso me acomodar”, observa.

E o espelho continua sendo Isinbayeva, que detém o recorde mundial (5,01m) desde agosto de 2005. “Acho que em um curto espaço de tempo ninguém vai conseguir superá-la. A escola russa de treinamento é muito boa, e a Yelena tem um porte físico e uma técnica impressionantes. Mas, com o tempo, essa distância entre ela e as demais vai diminuindo. Espero estar entre essas demais”, sorri.

O segredo para figurar entre as principais estrelas do salto com vara, aliás, está justamente no intercâmbio que vem sendo feito desde 2001 com o treinador russo Vitaly Petrov, ex-técnico do ainda recordista mundial entre os homens Sergey Bubka (6,14m em julho de 1994) e que atualmente está trabalhando com Isinbaeva.

“Esse intercâmbio com o Vitaly faz o salto com vara do Brasil crescer muito. Eu mudei praticamente tudo no meu salto desde que comecei a trabalhar com ele”, conta a atleta, que é treinada por Élson há dez anos e antes do intercâmbio saltava apenas 3,91m.

Fabiana destaca também a evolução do compatriota Fábio Gomes da Silva, ouro no Pan do Rio com 5,40m, recordista sul-americano com 5,77m e 10º colocado no Mundial de Osaka com 5,76m. Os dois devem embarcar em breve para a Ucrânia para um novo período de treinamento com Vitaly e Isinbayeva, de quem Fabiana é amiga.

“A Yelena não tem vaidade e também no salto com vara não tem muita rivalidade. Claro que somos adversárias, mas, como estamos sempre viajando, a gente acaba fazendo um vínculo de amizade”, conta Fabiana, convidada ainda por Bubka para disputar o meeting de Donetsk no ano que vem. “Ele disse que seria um prazer se eu pudesse competir lá”.
 
Fonte: www.gazetaesportiva.net
 
 

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