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SEÇÃO: Futebol no Mundo
Cruzeiro passeia de novo e vai às quartas-de-final da Libertadores
15/05/2009 - 09:00 hs
 




























O Cruzeiro (foto) confirmou a sua classificação às quartas-de-final da Copa Libertadores nesta quinta-feira à noite, no Mineirão, com mais uma grande atuação diante do Universidad de Chile. A vitória por 1 a 0 nem de longe refletiu o que foi a partida. Os mineiros foram superiores, criaram muitas chances de gol e pararam na maioria das vezes no goleiro Miguel Pinto. Kléber foi o único que conseguiu superá-lo, em arremate aos 28 do segundo tempo.


O time de Adílson Batista cumpriu a promessa de buscar o gol adversário todo o tempo, embora já tivesse vencido o jogo de ida, por 2 a 1, em Santiago. O Universidad deixou para ser mais agressivo no segundo tempo e, ainda assim, não teve forças para sobressair. O goleiro Fábio trabalhou pouco.

Nas quartas-de-final, o Cruzeiro terá pela frente o São Paulo. Os paulistas se classificaram sem jogar devido à desistência do Chivas Guadalajara, conseqüência da epidemia de gripe suína no México.

Por ter feito pior campanha na fase de grupos, o Cruzeiro fará o primeiro jogo em Belo Horizonte e decidirá a vaga em São Paulo. A Conmebol ainda não definiu as datas dos dois confrontos.

O jogo
O Cruzeiro foi amplamente superior ao Universidad de Chile no primeiro tempo, tanto que a grande estrela dessa etapa foi o goleiro Miguel Pinto, autor de oito defesas importantes que evitaram uma goleada. O time mineiro ainda esteve em condições de marcar em mais seis ocasiões. Ora a zaga cortava ora a finalização saía errada.

O começo de jogo foi truncado, com forte marcação pelos dois lados. Dos dez minutos em diante o Cruzeiro assumiu de vez o papel principal, foi criativo, pressionou e chegou com facilidade à área chilena. Ao todo, foram 14 ataques perigosos, contra apenas dois do Universidad. Fábio fez uma defesa em chute de longe.

Uma das melhores oportunidades do Cruzeiro ocorreu logo aos quatro minutos, após escanteio cobrado por Wagner da ponta direita. A bola passou pelo tumulto, Magrão arrematou de perna canhota na pequena área e ninguém apareceu para completar.

Outra chance clara foi desperdiçada por Ramires aos 15. Ele recebeu cruzamento de Gérson Magrão da esquerda, cabeceou sozinho, diante do goleiro, e a bola saiu por cima do travessão.

O Universidad chegou com perigo aos 20, quando Juan González foi lançado atrás da zaga e a arbitragem apontou impedimento. Mesmo assim, ele bateu cruzado à esquerda da meta. O goleiro Fábio fez sua única defesa aos 23, em arremate de Estrada.

Fora esse lance, Fábio foi um espectador privilegiado do jogo. Do outro lado, Miguel Pinto fazia defesas importantes que alimentavam as chances de classificação do Universidad de Chile. Aos 29, por exemplo, Thiago Ribeiro bateu rasteiro, o zagueiro desviou e o goleiro impediu o gol cruzeirense com os pés. Dois minutos depois, ele fez outra grande defesa em chute de Kléber.

Mas a melhor chance de Kléber se deu aos 40 minutos. Ele recebeu passe de Ramires, bateu o zagueiro com um drible de corpo e chutou no peito de Miguel Pinto, a grande barreira no Mineirão.

A perda importante do Cruzeiro aos 40 minutos foi Wagner. Ele sentiu uma fisgada na coxa direita numa arrancada e precisou ser substituído por Athirson. O 0 a 0 teimou em continuar no placar.

Segundo Tempo
Sergio Markarián reforçou o ataque do Universidad de Chile no intervalo com as entradas de Cuevas e Seymour nos lugares de Marcelo Díaz e Pardo. Os visitantes cresceram de produção e tiveram um começo de etapa complementar superior. O Cruzeiro só voltou a dar trabalho ao goleiro Miguel Pinto aos oito minutos, em chute à queima-roupa do zagueiro Leo Fortunato.

O Cruzeiro administrava a vantagem conquistada com a vitória por 2 a 1 em Santiago e esperava o adversário em seu campo para contra-atacar. Em saída rápida, Kléber quase fez aos 11 minutos. O chute saiu fraco, rasteiro e Miguel Pinto defendeu sem rebote.

Adílson Batista notou certo crescimento do Universidad no jogo e tratou de reforçar a marcação com a entrada de Elicarlos. Gérson Magrão saiu e Athirson passou a atuar como lateral-esquerdo.

A mudança de fato deu mais segurança à defesa. Do meio para frente, o Cruzeiro crescia de produção paulatinamente. Ramires teve grande chance aos 21, após tabelar com Kléber na área. Em chute à queima-roupa, Miguel Pinto salvou com os pés.

A entrada de Villalobos no lugar de Oliveira foi a última tentativa de Sergio Markarián para mudar a história das oitavas-de-final.

Aos 26, Juan González cometeu falta dura sobre Kléber na entrada da área e recebeu só o cartão amarelo. Foi o mesmo defensor que, no primeiro tempo, atingiu o meia Wagner no rosto, sem bola.

Por uma dessas ironias, o gol do Cruzeiro saiu aos 28 minutos e justamente numa falha de Miguel Pinto, herói do Universidad de Chile até então. Kléber recebeu assistência de Ramires, bateu da entrada da área e a bola passou por baixo do goleiro: 1 a 0.

Depois do gol, Jonathan saiu com cãibras e deu lugar a Jancarlos.

A partida terminou com domínio total do Cruzeiro. O segundo gol não saiu por muito pouco aos 35, em grande jogada de Ramires na área que culminou com conclusão fraca nas mãos de Miguel Pinto.


foto/crédito:
Jorge Gontijo/EM/ D. A Press



 
Fonte: www.superesportes.com.br
 
 

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