Eliminação do maior rival, vitórias em campo sintético e debaixo de pedradas e “moedadas” fora do Brasil, virada com dois gols em um minuto e uma arrancada avassaladora. A campanha do Fluminense na Copa Sul-Americana foi digna de aplausos, mas faltaram apenas dois golzinhos contra a LDU, na última partida, para que fosse coroada com o título.
Em uma retrospectiva, Cuca (foto) lembrou passo a passo o caminho do Flu até a final após a vitória por 3 a 0 sobre a LDU, no Maracanã, que deu o título para os equatorianos, e lembrou que, apesar do vice-campeonato, o torcedor tem motivos para se orgulhar da equipe.
- O time tem moral, tem brio, é novo. Tem muita coisa para aprender. O que dói é saber que passou um Fla-Flu, um time do Peru que deu muita porrada e machucou o Kieza, teve a batalha contra “La U”, no Chile, onde jogaram moedas no time, teve a briga das pedras no Paraguai, a virada histórica contra o Cerro, a goleada lá em cima (na altitude), recepção da torcida no aeroporto, coisa que ninguém esperava. E faltou o quê? Um gol para coroar uma campanha que seria irretocável se não fosse a altitude – lamentou, esquecendo-se de que apenas um gol a mais levaria a partida desta quarta para a prorrogação e não ainda ao título.
Com a consciência tranquila, o treinador disse que o elenco tricolor saberá superar o revés e prometeu levantar o astral para a partida decisiva contra o Coritiba, pela última rodada do Brasileirão:
- Os jogadores têm que ir para casa, cada um curtir a dor de um jeito e saber que somos profissionais e amanhã é outro dia. Não ficamos felizes pelo título, mas pela entrega que todos tiveram. O que me dói mais é pelo torcedor.
Vice-campeão da Copa Sul-Americana, o Fluminense encara o Coritiba, domingo, às 17h, no Couto Pereira, para garantir a permanência na Primeira Divisão do Brasileirão. Com 45 pontos, o clube ocupa a 15ª colocação e evita o rebaixamento com um empate.
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