A uma semana da eleição que irá definir o novo presidente do Guarani, o ex-técnico Michael Robin resolveu abrir o jogo com o Futebol Interior e acusa o atual mandatário do clube, Leonel Martins de Oliveira (foto), de cobrar “pedágio” de R$ 37 mil para deixá-lo comandar o time na Copa FPF.
“O Leonel levou R$ 33 mil em grana, na minha mão, para deixar eu ser o treinador do Guarani na Copa FPF”, denuncia Michael Robin, acrescentando que deu mais dinheiro para o cartola bugrino.
“Apesar de pagar todas as despesas do time na competição e ter dado estes R$ 33 mil, o Leonel Martins veio me pedir mais dinheiro. Dei R$ 4 mil em cheque do Bradesco – Agência Guarujá. Ele disse que o dinheiro era para o Guarani, mas pediu para o cheque ficar em branco”, dispara.
Leonel só aparecia no clube “Além disto, o Leonel Martins nunca esteve presente no Brinco de Ouro. Ele só ficava na fazenda dele e só aparecia quando vinha tratar alguma coisa de eleição”, diz Robin, tecendo mais detalhes sobre o comportamento do atual presidente bugrino.
“E ele disse que tem certeza que vai ganhar a eleição. Que nada derruba ele do Guarani. Ele fala que é o dono do Guarani. O Leonel e nada é a mesma coisa”, conclui o treinador.
O Guarani disputou a Copa FPF com uma equipe terceirizada por empresas ligadas ao técnico Michael Robin. O time fez uma boa campanha, chegando a semifinal, e revelou jogadores que foram aproveitados no Campeonato Brasileiro da Série C.
Na última partida que dirigiu a equipe, contra a Linense, Robin foi atingido por uma garrafa de água cheia de gelo, lançada das arquibancadas. Apesar do incidente, que levou o treinador ao hospital, a diretoria bugrina não deu respaldo ao então funcionário.
Mais encrenca do presidente
E não é só com o ex-treinador que Leonel tem problemas. Antes de voltar a ser presidente do Guarani, ele perdeu quase todo o seu patrimônio e foi condenado a pagar mais de R$ 600 mil a Sami Moussali. Embora nenhum dos advogados comentem o assunto, o real motivo da dívida é simples: Leonel trabalhava como agiota, pegando dinheiro emprestado de Sami e repassando a outras pessoas, cobrando juros. Como houve inadimplência, Leonel não teve dinheiro para pagar Sami e acabou dando o calote. A fazenda do presidente bugrino, no Centro-Oeste, está penhorada por conta deste processo.
A uma semana da eleição que irá definir o novo presidente do Guarani, o ex-técnico Michael Robin resolveu abrir o jogo com o Futebol Interior e acusa o atual mandatário do clube, Leonel Martins de Oliveira (foto), de cobrar “pedágio” de R$ 37 mil para deixá-lo comandar o time na Copa FPF.
