Após cobrar o pênalti para fora e ver o Vasco da Gama ser eliminado da Copa do Brasil pelo Sport, na última quarta-feira, o veterano Edmundo deixou o gramado do Estádio de São Januário com os olhos marejados, em meio a tímidos aplausos e algumas vaias (foto).
"A culpa foi minha, mas faz parte", limitou-se a dizer o atacante, autor do segundo gol do Vasco na vitória por 2 a 0 no tempo normal, resultado que forçou a disputa por pênaltis, então vencida pelos pernambucanos.
Este ano, Edmundo também viveu situação semelhante ao perder um pênalti na semifinal da Taça Guanabara, contra o Flamengo.
Se o experiente jogador mostrou abatimento por ter falhado em um momento em que não podia, Leandro Amaral procurou demonstrar outro sentimento.
"Vou dormir de cabeça erguida. Porque mesmo com menos um jogador, o Vasco mostrou que tem um time de guerreiros e conseguiu levar a partida para os pênaltis. E é preciso ter sorte nas cobranças também. Não faltou vontade. A coisa que mais me deixa feliz é saber que tenho companheiros guerreiros como esses dentro de campo", afirmou.
O técnico Antônio Lopes também acredita que faltou sorte no momento decisivo e que foi uma maldade o que aconteceu ao time.
"Não é porque Edmundo perdeu esse pênalti que ele deixará de continuar batendo. Ele bateu o primeiro da série porque é o cobrador oficial do Vasco. Nós caímos de pé, pois conseguimos fazer o resultado, levamos o jogo para os pênaltis", comentou.
"Depois que o time fez 2 a 0 nos acréscimos tive plena certeza que iria à final. Foi uma maldade... O Vasco perseverou com um a menos. A derrota nos pênaltis em momentos decisivos é coincidência. Temos que tirar lições disso", encerrou o treinador.
Após cobrar o pênalti para fora e ver o Vasco da Gama ser eliminado da Copa do Brasil pelo Sport, na última quarta-feira, o veterano Edmundo deixou o gramado do Estádio de São Januário com os olhos marejados, em meio a tímidos aplausos e algumas vaias (foto).
