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SEÇÃO: Camp. Estaduais
Leão exige respeito ao time do Atlético (MG)
06/01/2009 - 08:56 hs
 
Se o fim de ano no Atlético foi marcado pela monotonia, no primeiro dia de trabalho no ano e com Leão no comando do time, o CT de Vespasiano foi bastante agitado. O treinador esbanjou descontração e bom humor, a ponto de, ao fim da entrevista coletiva, pedir para continuar conversando com os jornalistas. E, enquanto falava, os bastidores também estavam movimentados. Dois volantes faziam exames médicos: Júnior, ex-Flamengo e Grêmio, e Carlos Alberto, ex-Figueirense e Corinthians. E ainda houve a confirmação de que o clube negocia a vinda de Lopes, ex-Cruzeiro e Palmeiras, que tem contrato com o Yokohama Marinos, do Japão. O atacante, de 29 anos, chegará esta semana a Belo Horizonte para exames.

No campo, no primeiro dia, 22 jogadores. “É o que temos”, disse Leão. Apenas um ausente: o atacante Marques, que chegou reclamando de dores musculares, foi direto para o departamento médico e fez com que o treinador repetisse o que havia dito no dia de sua apresentação. “Se pudermos contar com ele em campo, em boas condições, será o ideal.”

Pôr tudo em pratos limpos parece a tônica de Leão nesse retorno. Cheio de frases de efeito, como “para errar não é preciso ter pressa” ou “se não conseguir nenhum reforço, vai você mesmo”, ele falou da expectativa para a temporada. “Na conversa que tive com os jogadores, disse sobre esse processo de desvalorização do Atlético, que chega ao ponto de ser chamado de sparring por um jornal argentino, ao noticiar o torneio do Uruguai. Eles desconhecem a tradição do clássico mineiro, um dos maiores do Brasil, que será disputado lá. Essa desvalorização precisa acabar e depende deles, jogadores.”

O técnico falou também das prioridades do time: “Precisamos de um armador pela esquerda, um atacante, um volante, um lateral-direito e um goleiro. Conversei com treinadores de times que têm jogadores que interessam. Eu sou ético. Não vou falar primeiro com o jogador e depois com o treinador. Mas conversei com muita gente que quer vir. Falei até com o goleiro Dida, mas ele não pode sair do Milan agora. O armador que queria era o Nenê, ex-Santos, que está no Espanyol, mas ele ganha muito, cerca de R$ 500 mil. Pertence ao Monaco, que aceita pagar 50%. Mas como fica o restante? Temos de pensar nisso também”.

Leão não descartou a possibilidade de aproveitar o goleiro Renan, que está na Seleção Brasileira Sub-20: “Uma coisa que não vou fazer nunca é pôr um jogador de 17 anos na fogueira”. Lembrou que havia dito aos dirigentes para não abrirem mão do goleiro da base, Darlei, hoje no Feyenoord, da Holanda. “Mas, por necessidade, o clube teve de vender ou emprestar suas revelações, como o atacante Eduardo. Chegaram a emprestar o Éder Luís, o que foi ruim para a carreira dele.”

RECONHECIMENTO Entre os jogadores que voltaram, alegria, tanto de Éder Luís quanto de Thiago Feltri. O primeiro disse que é uma vantagem reencontrar Leão. “É um treinador que já conheço. Fui muito feliz com ele, que deixa a gente muito à vontade. Disse para meus companheiros que temos de aproveitar o que ele dá, as oportunidades, e fazer o que ele pede.” Sobre o retorno ao Galo, uma surpresa em suas declarações. “Eu sabia que era um empréstimo e que podia não dar certo e voltar. Achava que iria voltar. Estou onde gosto.” Thiago Feltri considera que vive um momento importante, principalmente por voltar a trabalhar com Leão. “Foi ele quem me lançou no time de cima.”

No primeiro dia de Leão no Galo, alguns jogadores experimentaram emoções inesperadas, mas outros, a decepção, casos do armador Denílson e do lateral-esquerdo Luiz Gustavo. Eles terminaram o ano de 2008 treinando com o grupo de profissionais, já que tinham sido promovidos pelo ex-treinador Marcelo Oliveira. Ontem, chegaram cedo a Vespasiano e receberam a notícia: foram devolvidos à base. Enquanto os jogadores escolhidos por Leão se dirigiam para o campo, para um teste de Cooper, os dois desciam a rampa, atrás do campo de treinamento, rumo à concentração dos juniores. Não quiseram falar com ninguém, mas o comentário de alguns funcionários é que lamentavam não só ter sido cortados, mas também perdido a oportunidade de disputar a Copa SP de Juniores.
 
Fonte: www.superesportes.com.br
 
 

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