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SEÇÃO: Camp. Estaduais
América (MG) quer apagar as marcas do passado
04/02/2009 - 09:35 hs
 
Quarto colocado no Campeonato Mineiro, com 4 pontos, o América (foto) defende a invencibilidade – empatou com o Atlético por 0 a 0 na estréia e derrotou o Uberlândia, três dias depois, por 1 a 0 –, hoje, às 22h, contra o Rio Branco, no Independência. O adversário provoca más recordações não só ao Coelho, mas também a um de seus jogadores em especial.

Foi na derrota por 2 a 0 para o time de Andradas, em março de 2007, que o América escreveu a página mais lamentável de sua história, ao ser rebaixado ao Módulo II do Estadual pela primeira vez. Para o zagueiro Wellington Paulo, vestir a camisa do Azulão, no Mineiro do ano passado, foi uma experiência que prefere esquecer. Teve várias brigas com a diretoria, foi pouco escalado e diversas vezes manifestou a vontade de rescindir o contrato.

Na discussão mais grave, em março, o clube se manifestou publicamente: “Atendendo todas as exigências do atleta Wellington Paulo, embora avisado de seu gênio difícil, o Rio Branco o contratou para o Mineiro de 2008. Desde que chegou a Andradas, o jogador foi atendido em todas as solicitações, a não ser no pedido de instalação, no ótimo apartamento mobiliado que ocupa, de uma máquina de lavar roupa (...) Por não estar atuando como titular, vem insistindo nos últimos dias em ser liberado, sem reembolso ao Rio Branco, para atuar por outra equipe do Módulo II”.

Segundo o comunicado, o zagueiro desrespeitou o gerente de futebol Di Conradi, exigindo sua liberação. Foi afastado, mas, depois de conversa com o técnico Alemão, reintegrado. Pouco aproveitado, se manteve insatisfeito.

Aos 36 anos, Wellington Paulo nega a briga com o gerente e busca esquecer o episódio. De volta ao América, tenta se adaptar à nova situação: não ser capitão. Já tem dois cartões amarelos, ambos por excesso de reclamação, em duas rodadas do Estadual. “Nos dois lances, o adversário merecia cartão, o juiz não deu e reclamei”, justifica. “Tenho uma liderança nata, mas, a partir de agora, preciso me controlar, porque os árbitros só costumam ter mais tolerância com o capitão e essa função agora é do Flávio (goleiro).”

Prejuízo
O técnico Flávio Lopes justifica: “Capitão é jogador de confiança e isso tenho de sobra no Flávio, um cara experiente, campeão brasileiro pelo Atlético-PR (2001) e meu atleta em Curitiba. Muita gente acha estranho um goleiro ser capitão, por não poder sair da área o tempo todo e reclamar com o juiz, mas isso é até bom. A regra agora diz que, se um atleta pede cartão para o adversário, o árbitro pode para amarelá-lo ou até expulsá-lo. Foi o que aconteceu com Wellington. Já conversamos e expliquei que o maior prejudicado é ele mesmo. A equipe está em formação e ele, disputando posição. Portanto, não é bom negócio ficar de fora dos jogos.”


foto: Arquivo

 
Fonte: Estado de Minas
 
 

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