Mais uma vez, Lewis Hamilton foi à estrela do fim de semana. Fez a pole e venceu a etapa do EUA.. E ainda deixou o Alonso como coadjuvante. É isso mesmo o bi-campeão Fernando Alonso foi apenas o segundo colocado, tanto na qualificação quanto na corrida. Alonso errou na classificação, como no Canadá. Quem tinha que estar sobre pressão era o Hamilton e não o Alonso. Mais na vida real o que está acontecendo é o inverso.
A tranqüilidade de Hamilton e a pouca experiência no paddock e uma certa espontaneidade no mundo falso da F1 pegou o Alonso de surpresa. Fora o lado inglês da Mc Larem. E assim o bi-campeão foi obrigado por força da equipe fingir no podium de Indianápolis, que estava tudo bem, e assim eram só sorrisos, abraços, e tapinhas nas costas. Para surpresa de quem conhece a personalidade do asturiano. Devem ter prometido algo bom a ele.
Alonso mais uma vez mandou nos tempos de sexta feira. E também no treino que antecede a qualificação. Foi o autor da volta mais rápida do final de semana. Na corrida os dois só duelaram após a bandeirada e após o reabastecimento. E nas duas ocasiões Lewis soube se impor, e com manobras limpas. Sem lembrar o estilo do alemão. Usado em algumas largadas, neste ano, como lembrou o Villeneuve. Que não teve suas criticas bem recebidas pela mídia especializada. Mais que não eram descabidas.
Na verdade essa etapa foi bem chatinha. Sem grandes disputas a não ser a atuação do Fisichella, que realizou duas ótimas ultrapassagens. Por fora no primeiro momento e na curva seguinte ficou por dentro e concretizou a manobra. Sato também ousou. E ultrapassou da mesma forma. Só que rodou na curva seguinte. E ainda sofreu uma punição por ultrapassar sob bandeira amarela. Só que o Japa mais rápido que apareceu até hoje na F1 contestou essa punição. A FIA adora punir o Japa, em 2005 em Spa, multaram-no por bater no alemão. Novamente Rosberg foi traído pelo equipamento, que vinha fazendo um ótimo fim de semana. Haidfeld também foi traído pelo equipamento e com sua quebra quem se beneficiou foi seu companheiro de equipe. O estreante Sebastian Vetell, que se tornou o mais jovem piloto a pontuar na F1, aos dezenove anos. O primeiro adolescente a pontuar. Pelo jeito este é ano dos estreantes quebram todos os recordes da categoria. Só falta o Nelsinho entrar na turma.
Concluindo: foi mais vitória do segundo piloto da piloto da Mc larem! Segundo? Como segundo se o piloto conseguiu ser superior em duas etapas subseqüentes. Na verdade poderia ser três, se não houvesse aquela ordem da equipe em Mônaco. A grande verdade é que Lewis Hamilton conseguiu duas vitórias em pistas da qual não conhecia. E que eram territórios dos Italianos. Principalmente Indianápolis. Foram seis vitórias seqüentes da Ferrari, nos últimos anos. É por isso, ele está se tornando o queridinho de todos. É isso mesmo! Não é somente dos ingleses. Todos, hoje, Europeus, asiáticos, e até brasileiros têm olhos para o inglesinho.
Como aviamos adiantado no inicio da temporada Ron Dennis estava usando o triunfo e principalmente o marketing de ter o primeiro piloto negro com chances de vitória. Só que nem Ron Dennis que acompanha o Lewis há anos esperava tanto dele logo de cara. E esse é o grande problema. Todos no mundo comercial da Mc larem tinham como certo, caso a equipe superasse os italianos, que Alonso seria o homem do ano. E todos contratos financeiros da equipe estão amarrados em cima disto. E agora têm que resolver a pendenga. Os ingleses havidos por um ídolo, querem porque querem fazer de Hamilton campeão o mais rápido possível. Como ficam os contratos firmados com os patrocinadores no ano passado?
A Ferrari tinha o melhor carro no inicio da temporada. Agora a Mc Larem, reverteu a situação. E tem agora melhor carro, e é dona do maior orçamento do momento e não dormiu no ponto, como parece ser o caso dos italianos. Pois ainda no Canadá os ingleses anunciarão ter uma evolução do carro para a França. E os italianos só depois dos EUA, estão correndo atrás do prejuízo. As coisas mudam rápido na F1, pensávamos que por correm de Bridgestone há anos, a Ferrari, seria superior. Mas tem 400 mi de diferença no orçamento. São 900 da Mc larem contra 500 da Ferrari. E isso foi a grande diferença. Os ingleses dobraram a verba de 2006 p/ 2007. Com o carro de 2006 dos ingleses não ganharão nada.
Para não perder o costume. O asqueroso Verme resolver atacar o automobilismo norte-americano e se deu mal. A mídia não o perdoou e revidou ferozmente. Foram vários comentários, e de teores nada bom para o mala. Entre todos, achei esse mais real. Foi mais ao menos assim: -O Sir Ecclestone pode lançar corridas na Índia ou na Rússia e também ignorar os EUA, só que ele está se esquecendo que o país que mais compra carros da Ferrari no mundo somos nós. E não esses mercados onde ele encontra grandes lucros pessoais.- Tomou bocudo! Os norte-americanos na verdade ignoram a F-1. Brigar com Tony Jorge é ruim para ele e para a competição. Para quem não sabe, Tony Jorge é o dono do complexo de Indianápolis. E era o único cartola que suportava o Verme. Logicamente, compensado financeiramente.
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