No dia 30 de abril de 1912, um grupo de meninos que se reunia para jogar futebol em campos de várzea de Belo Horizonte resolveu transformar o seu time de peladas em um clube. Na primeira reunião, os fundadores decidiram que o nome seria América FC e suas cores: o verde e o branco. As primeiras partidas foram realizadas em um campo da prefeitura. O time chegou a treinar em outros campos, um deles era o do Atlético. Mas o grande avanço do América ocorreu em 1913. O Minas Gerais Futebol Clube passava por dificuldades financeiras e propôs uma fusão com o América. De início, os integrantes do América resistiram, mas, depois, não deixaram de aproveitar a oportunidade de obter uma estrutura melhor para sua evolução. Um dos benefícios conquistados com a união era o direito de utilizar o campo do Minas Gerais. Nos anos seguintes, o clube cresceu e começou a ganhar projeção em Belo Horizonte. O futebol de Minas ainda estava no amadorismo e o América possuía o time mais forte da época. De 1916 a 1925, o América viveu a sua melhor fase, quando conquistou o decacampeonato mineiro. A marca até hoje não foi superada por nenhum outro time de seu estado. Em 1926, o profissionalismo passou a ser adotado por alguns clubes de Minas, mas o América continuou com amadores. Em 1933, o profissionalismo foi oficializado. Em protesto, o América trocou o verde de sua camisa pelo vermelho, desistindo da substituição dez anos mais tarde. O primeiro título da era do profissionalismo só veio em 1948. Em 57, o América conquistou mais um título estadual. Depois de 13 anos de jejum, o clube só voltou a comemorar um título em 71, quando foi campeão mineiro invicto. Nos anos seguintes, o América viveu uma crise financeira grave, que acabou comprometendo o desempenho do clube nos campos de futebol. Foram 21 anos sem conquistar nenhum título, até que, em 93, o América pôde comemorar mais um campeonato mineiro. |