ZÉ DO MONTE
Era um centro médio perfeito, raçudo, clássico, imponente e, acima de tudo, um vencedor. Símbolo da raça atleticana, deslumbrou os europeus na excursão do Galo em 1950. De volta, comandou o time no histórico pentacampeonato de 1951 a 1955.
UBALDO
não escolhia lugar para traçar o caminho das redes. Da linha de fundo fez mais de 20 "gols espirítas". Disputou 80 partidas oficiais e marcou 52 gols.
MÁRIO DE CASTRO
Não jogou mais de 100 partidas pelo Atlético nos seus 5 anos de carreira. Mas conseguiu uma incrível façanha: fez 195 gols.
KAFUNGA
foi senhor absoluto do gol atleticano durante 21 anos. "Bola para passar pelo Kafunga tinha de vir com muito veneno e sorte.", dizia o falecido Carlyle.
Ele conquistou 11 títulos mineiros e era adorado por todos graças à segurança e à sua discrição no gol.
GUARÁ
era ágil, driblador e um exímio artilheiro. Fez 163 gols em seis anos de carreira. Depois de um acidente em campo, teve de deixar a bola.
DARIO
Alguns dos melhores momentos dos atleticanos foram proporcionados por ele. Dizia que parava no ar feito um beija flor, que corria só para cansar os beques e tinha a "solucionática para qualquer probelmática".
Colocava nomes nos seus gols. Certa vez prometeu o "Gol Holocausto" contra o Cruzeiro - e cumpriu, marcando um gol espírita da linha de fundo. Mas os maiores sorrisos da torcida foram provocados por seus 212 gols no Galo.
Foi campeão brasileiro em 1971. Três vezes artilheiro do campeonato brasileiro. Uma delas pelo Atlético.
ÉDER ALEIXO
Dono de um chute mortal com a perna esquerda. Conhecido como o Bomba de Vespasiano. Sempre que Éder batia falta nas imediações da área, os goleiros tremem. Foi convocado para a Seleção Brasileira pelo técnico Telê Santana. Fez dois golaços na Copa do Mundo de 1982. Era considerado, naquela época o melhor ponta-esquerda do Mundo.
LUIZINHO
Já em 1979 era considerado o dono da posição de quarto-zagueiro no Galo e, talvez, o melhor em Minas Gerais. Seus atributos não poderiam ser mais nobres: tranquilidade invejável, colocação precisa, antecipação leve e suave e um incrível senso de cobertura. Por isso tudo, foi para a Copa do Mundo de 1982 com apenas 23 anos de idade e 2 de profissional.
TONINHO CEREZO
prometeu à torcida atleticana: "Eu voltarei. Não encerro a minha carreira antes de voltar a vestir a camisa que tanto amo". Jogava no meio-campo sempre de cabeça erguida e deslocando-se sem parar. "Ele era meio time e, às vezes, o time inteiro do Atlético", atesta o cronista e escritor atleticano Roberto Drummond. Pouco antes de ir para a Roma, participou da Copa do Mundo de 1982.
REINALDO
Aos 13 anos, transformou o seu teste no Atlético num show alucinante. Com meia hora, deixou os beques titulares tontos, fez 3 gols e tornou-se a grande sensação da Vila Olímpica. De 1971 a 1985, Reinaldo encantou os atleticanos que vibraram com seus 288 gols. Criativo, inteligente, hábil, ele foi apelidado de Rei da torcida atleticana. Reinou nos gramados, até o seu joelho aguentar. Reina absoluto como recordista de gols num só campeonato brasileiro: 28 gols, em 1977. Vestiu a camisa da Seleção Brasileira várias vezes.
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