Cumprida a missão de conquistar o Campeonato Mineiro de forma invicta, o Cruzeiro vislumbra agora na temporada feitos bem maiores. A prioridade continuará sendo o tri da Copa Libertadores, título que poderá conduzir o clube ao Mundial de Clubes, entre 9 e 19 de dezembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. As atenções serão divididas com o Campeonato Brasileiro, que começa no domingo, no Mineirão, tendo o Flamengo pela frente.
”Primeiro vamos trabalhar pensando em Libertadores e ter a preocupação com o Brasileiro”, definiu o técnico Adílson Batista (foto).
Indagado se o Cruzeiro poderia sonhar com uma nova Tríplice Coroa, dessa vez com um título internacional, Adílson Batista disse nas entrelinhas que sim. “Poderíamos ter feito isso o ano passado. Em 2003, o Vanderlei fez um grande trabalho, com grandes jogadores, e foi merecido. Nós temos uma competição em que o grau de dificuldade é maior, mas temos condições de ir longe. Ganhar é detalhe, a gente espera. Agora vamos trabalhar pensando no Universidad de Chile”.
Caso elimine os chilenos nas oitavas-de-final da Libertadores, o Cruzeiro já sabe que poderá ter pela frente rivais também copeiros, como o São Paulo nas quartas, o Grêmio na semifinal, além de Palmeiras e Boca Juniors na decisão.
O técnico julga o Cruzeiro está pronto para buscar esse feito, tendo em vista que o grupo foi reforçado em relação a 2008 e está imbuído de chegar ao tricampeonato sul-americano.
Kléber é a prova de que o grupo está fechado no objetivo de voltar ao topo da América. "Fico muito feliz de conquistar este primeiro título com a camisa do Cruzeiro. Espero ser o primeiro de muitos. Tenho o objetivo de conquistar uma Libertadores. Quando voltei ao Brasil, voltei com este pensamento. O Cruzeiro tem um grande time e tem condições de conquistar este campeonato. Para mim seria um ano completo".
Discursos como esse deixam Adílson certo de que o Cruzeiro está no rumo certo. "Fico contente quando o atleta fala isso. A gente tenta incutir na cabeça deles que é possível. E pela qualidade deles eu acho que nós temos é que pensar no Universidad do Chile agora, depois em futuros confrontos que a gente já sabe quais são. Mas eu confio, sei do potencial, desde que cumpram, respeitem, trabalhem coletivamente. Eu acho que a gente tem um caminho bonito pela frente”.
