Guarani dificilmente terá atividade no futebol profissional em 2009
08/05/2009 - 09:26 hs
O Guarani dificilmente terá alguma atividade no futebol profissional este ano. Depois do rebaixamento para o módulo II o Bugre se vira como pode para pagar as despesas e, em alguns casos, nem consegue. Nessa quarta-feira (6) a energia elétrica do Farião (foto) foi cortada. É a triste realidade de um clube sem dinheiro.
No estádio Farião nada de bola rolando. Arquibancadas e corredores vazios. Durante o Campeonato Mineiro 10 funcionários trabalhavam no clube. Hoje são apenas dois. Uma tentativa de diminuir os gastos. Entre idas e vindas o auxiliar de serviços Nilton Santos tem mais de 10 anos de Guarani. Ele acaba de chegar a um acordo com a diretoria e foi dispensado.
Mesmo com a redução do quadro de funcionários a matemática é desfavorável. Até o fim deste ano as despesas com água, luz, empregados e parcelamento de dívidas devem chegar a R$12 mil por mês. Números que impossibilitam a participação do Guarani na Taça Minas Gerais.
Sem atividades no futebol profissional o Farião está sendo utilizado pelos times juvenil e infantil do Guarani que disputam o Campeonato Mineiro. Mas as atenções estão voltadas para os bastidores. Presidente, vice e secretário do Conselho Deliberativo foram eleitos no mês passado. Já a eleição para a presidência do clube será realizada em junho.
Com a experiência de quase quatro anos no comando do Bugre o atual presidente, José Maria Carioca, sabe que o sucessor não terá vida fácil. Enquanto isso os torcedores convivem com as dúvidas e a frustração de voltar a ver o time em campo apenas em 2010.
O presidente do Conselho Deliberativo do clube é José Maria Escaldini, o vice Verdi Barreto e o secretário Rogério Aquino. A eleição para a presidência está marcada para o dia 19 de junho. Até agora nenhuma chapa está oficializada.