Marcar gols para abrir vantagem sobre o São Paulo nas quartas-de-final da Copa Libertadores será uma das missões do Cruzeiro (foto) no jogo de quarta-feira, às 21h50, no Mineirão. Outro desafio será evitá-los, uma vez que os gols sofridos em casa servem como critério de desempate no mata-mata sul-americano. Por conta disso, todo o grupo está atento à jogada aérea são-paulina.
Quando se pergunta a algum jogador do Cruzeiro qual é a arma mais forte do rival, a bola alçada na área é a resposta unânime.
Kléber viu o clássico de domingo entre Palmeiras e São Paulo, no Estádio Palestra Itália, e comprovou: “Eles jogam da mesma forma do ano passado. A jogada aérea deles é muito forte, a maioria das chances que eles tiveram foram de jogada de bola parada, de cruzamento. Eles jogaram no erro do Palmeiras, a maioria dos lances de perigo foi de tomadas de bola, passe errado do Palmeiras, e tem que tomar cuidado porque é um time que marca muito e joga no erro, e é bola parada”, reforçou o Gladiador.
Este ano, o Cruzeiro sofreu apenas três gols de cabeça, de um total de 24. Um dos responsáveis por esses números positivos pelo alto é o zagueiro Leonardo Silva, especialista na jogada aérea.
Leonardo Silva disse que esse tipo de lance tem sido bastante treinado na Toca da Raposa II, justamente devido à força do São Paulo pelo alto, principalmente com o atacante Washington e com os zagueiros André Dias e Miranda. “A gente está bem ciente dessa força que eles têm na bola aérea, eles têm uma equipe muito forte, e a gente tem que se preocupar, procurar tomar as medidas necessárias para que a gente, dentro de campo, não tenha dificuldade. Claro que a gente também tem grandes jogadores nessa bola, mas em se tratando de São Paulo, a gente tem que tomar cuidado em qualquer tipo de ofensividade”, comentou.
A bola aérea também pode ser usada a favor do Cruzeiro, tanto que o time marcou 11 gols de cabeça na temporada, três deles convertidos por Leonardo Silva. “Se eu estiver em campo, com certeza vou procurar ajudar. O Adílson não definiu a equipe ainda, a nossa equipe também tem grandes jogadores nesse tipo de jogada, nessa bola aérea. Com certeza a gente vai procurar treinar, trabalhar e ajudar na medida do possível”.
Ainda assim, o defensor cruzeirense está mais concentrado na tarefa de parar o São Paulo do que de marcar gols, responsabilidade que ele deixa para outros companheiros, como Kléber e Thiago Ribeiro. “Se a gente vencer, fizer um excelente resultado, a gente pode pensar em outra situação no Morumbi. O mais importante nesse jogo de quarta-feira é vencer e não levar gols. Assim a gente fica mais perto da classificação”, concluiu Silva.