Citado em uma conversa informal do presidente em exercício do Flamengo, Delair Dumbrosck, como o nome preferido para ocupar a vaga do ameaçado Cuca, o técnico do Atlético, Celso Roth (foto), não deu margens a especulações sobre uma possível saída do clube mineiro. Roth, que levou o Galo da condição de desacreditado à de líder do Campeonato Brasileiro, avisou que não vai trocar de time.
“Tenho a felicidade de, por onde ter passado, ter muitos amigos. O presidente do Flamengo é um deles. Tive uma passagem pelo Flamengo em 2005 e tenho muitos amigos lá, mas o meu momento é o Atlético”.
Em sua segunda passagem pelo Galo - a primeira foi em 2003 -, Roth mais uma vez chegou ao clube sob a desconfiança do torcedor. Apesar disso, disse que sempre se sentiu bem no comando da equipe:
“Estou muito bem na cidade e muito bem com a direção do Atlético. O melhor de tudo é trabalhar com quem gosta da gente. Aqui no Atlético, estou sendo muito bem tratado, de novo. Tenho prazer de estar aqui. Todas essas coisas não existem. Vou ficar aqui no Atlético focado no Atlético”, disse.
Celso Roth assumiu o Galo em maio deste ano, após a demissão de Emerson Leão, que fracassou na disputa do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil.
O momento ruim não prejudicou o começo de trabalho de Roth, invicto à frente do time. São sete jogos - um pela Copa do Brasil -, com cinco vitórias e dois empates. Marcou 17 gols e sofreu 5. Os bons números levaram o Atlético à liderança do Campeonato Brasileiro, após seis rodadas.
Para o treinador, resultado da resposta dos jogadores à metodologia de trabalho em curto espaço de tempo: “Tem sido uma absolutamente surpreendente essa assimilação tão rápida daquilo que a gente vem colocando. Além disso, estão vendo na prática que, se continuarmos fazendo a coisas como estamos fazendo, temos possibilidades da manutenção desse nível de aproveitamento”, disse Roth.