Se ganhou o reforço de Wagner (foto)para o segundo jogo das quartas de final da Libertadores, o técnico Adilson Batista, do Cruzeiro, não terá Ramires contra o São Paulo, nesta quinta-feira. O jogador disputa a Copa das Confederações pela seleção brasileira, na África do Sul. No jogo de ida, no Mineirão, o volante fez a função do camisa 10, que estava machucado. Assumiu a responsabilidade de ser armador do time e, mesmo sem brilhar, organizou as principais jogadas ofensivas. A falta que Ramires vai fazer é consenso entre os companheiros. Para Wagner, é como se o fôlego da Raposa diminuísse.
- A gente perde um jogador com pulmão para atacar e defender. Muda o nosso time, mas temos o Elicarlos e o Henrique, que podem nos ajudar muito. Não é a mesma coisa, porque eles não chegam tanto na frente quanto o Ramires, mas estão preparados para entrar – explicou.
Parceiro do camisa 8, Marquinhos Paraná lamenta que o time tenha perdido uma peça tão importante para o jogo mais decisivo do ano até então.
- O Ramires é o grande ponto de referência no meio-campo, um desafogo para a defesa. Chega com facilidade na frente e ao mesmo tempo marca muito forte – disse.
A ausência de Ramires gera a principal dúvida no time que Adilson Batista vai escalar. Se optar por manter a estrutura tática, o setor será formado por Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná e Wagner. Uma alternativa possível, porém menos provável, é a escalação de quatro volantes. Elicarlos entraria no meio, e Wagner jogaria no ataque ao lado de Kléber. Função que, definitivamente, não agrada ao armador.
- Não é o meu lugar. Não conseguiria render no ataque o que renderia no meio – afirmou.
Se Wagner não for parceiro de Kléber, os cotados são Wellington Paulista e Zé Carlos. Desde que o titular Thiago Ribeiro se machucou, o primeiro tem sido o substituto imediato.
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