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SEÇÃO: Futebol no Mundo
Cercados de tensão, Grêmio e Cruzeiro fazem batalha no Olímpico
02/07/2009 - 08:45 hs
Campeonato Brasileiro Série A
 
O que um time precisa ter para ir à decisão da Taça Libertadores? Alguns vão dizer que raça, marcação intensa e valentia são fundamentais. Outros poderão apostar no toque de bola com ataque veloz e aplicação tática. Pois bem. Nesta quinta-feira, no estádio Olímpico, Grêmio e Cruzeiro (foto) terão de somar tudo isso para representar o Brasil na final continental. Bicampeões, gaúchos e mineiros fazem o segundo e decisivo jogo da semifinal, às 21h50m (de Brasília), e prometem esquentar a fria Porto Alegre.

Em Belo Horizonte, o primeiro confronto terminou com vitória cruzeirense por 3 a 1. O placar deixa a Raposa com boa vantagem. O grupo de Adilson Batista pode até perder por um gol de diferença que se classifica. Para o Tricolor, o triunfo por 2 a 0 basta e mantém vivo o sonho de mais uma conquista. A repetição do placar do Mineirão a favor dos gremistas leva aos pênaltis. O vencedor vai enfrentar o Estudiantes, da Argentina, que eliminou o Nacional, do Uruguai.

Como se não bastasse o simples fato de garantir o direito de decidir a competição mais importante do continente, o jogo ganhou muito no quesito tensão. Na partida de ida, o volante Elicarlos, do Cruzeiro, acusou o atacante Maxi López, do Grêmio, de tê-lo chamado de “macaco”. Os dois foram parar na delegacia, um inquérito foi aberto para apurar a denúncia de racismo, e o clima esquentou ao longo da semana. Em campo, a torcida é para que o futebol seja o assunto principal.

Dupla Argentina no comando do ataque

O ataque do Grêmio deve falar apenas em espanhol diante do Cruzeiro. Tudo porque o técnico Paulo Autuori pode promover a entrada de Herrera no lugar de Alex Mineiro, em péssima fase. Sendo assim, o argentino formaria dupla com o seu compatriota Maxi López, titular absoluto da posição e principal esperança de gol da equipe.

- O momento do Alex é difícil, mas ele é experiente e saberá lidar com isso. Realmente não está propício para ele começar jogando, porque temos de entrar com tudo – comentou o comandante gremista.

Apesar do mau momento ofensivo do Tricolor, confiança não falta para o duelo com o Cruzeiro. A necessidade de fazer ao menos dois gols para tentar avançar à final da Libertadores não desanima. O fôlego, por sinal, está renovado depois que cerca de 1.500 tricolores compareceram ao Olímpico para dar força ao time.

- A torcida do Grêmio sempre nos dá esse tipo de motivação. Se algum jogador estiver em dúvida ou um pouco pessimista, com certeza muda de ideia. Esse movimento da torcida aqui é assim mesmo. Serve para isso. Em qualquer lugar que nós vamos, o torcedor está sempre com a gente, dando força – comentou o capitão Tcheco.

Em apenas dois dias, os 20 mil ingressos colocados à venda foram esgotados. Os outros 26 mil são de sócios do clube que não precisam pagar bilhete. Com a certeza do Olímpico lotado, o técnico Paulo Autuori aposta na química entre torcida e time e também na aplicação quase perfeita tecnicamente. - Se essa reciprocidade entre torcida e time acontecer as coisas vão ficar mais fáceis para gente – acrescentou Autuori.

Cruzeiro em vantagem e cheio de vontade
Jogar com inteligência. Esta é a meta do Cruzeiro para aproveitar a boa vantagem construída no Mineirão e ir à final. Durante a semana de preparação na Toca da Raposa II, o técnico Adilson Batista procurou passar tranquilidade ao grupo. Além disso, ele confia na experiência e no talento dos principais jogadores do time para o compromisso mais importante da temporada até então. Um deles é o meia Wagner. Há cinco anos no clube, o camisa 10 acredita que chegou o momento de ser decisivo.

- A cada jogo a motivação é maior. Consegui ajudar com um gol no primeiro jogo e espero que saia outro aqui. Encaro as cobranças muito bem, como sempre. É um incentivo, uma responsabilidade boa e gostosa – comentou.

Capitão celeste, o goleiro Fábio vive grande fase e tem sido fundamental para a boa campanha na Libertadores. Ele espera ser um dos protagonistas desta decisão, mas também conta com o apoio dos colegas.

- Estou tranquilo. A equipe divide as responsabilidades. Eu vivo um bom momento e estou pronto para ajudar a equipe. Todos são importantes aqui e visam um mesmo objetivo – definiu.

Adilson Batista tem duas dúvidas. O volante Henrique sente dores na panturrilha direita e não treinou nesta quarta. Se ele não tiver condições, Fabinho vai para o jogo. No ataque, a maior indefinição. Quem será o companheiro de Kléber? Wellington Paulista vive um bom momento e está confiante. Porém, o titular Thiago Ribeiro finalmente está recuperado de uma lesão muscular e se diz pronto para o duelo. O Gladiador garante que não tem preferência. Ele espera que o Cruzeiro tenha inteligência para jogar de acordo com o regulamento.

- A gente sabe que a pressão vai ser grande, eles vão vir pra cima, provocar. Temos de tocar a bola, segurar, saber que a diferença (vantagem) é nossa. Jogamos por um resultado, e a torcida deles vai começar a pegar no pé se o gol não sair. Eles vão começar a ter dificuldades. Temos que nos controlar e não podemos entrar em provocação – comentou.

Uma das melhores notícias da semana para o técnico celeste foi a volta do volante Ramires. Campeão da Copa das Confederações com a seleção brasileira, na África do Sul, ele está cheio de vontade, mas também pede atenção. - É preciso ter cautela, pois o Grêmio é difícil. Vai ser complicado contra a eles, mas o Cruzeiro tem tudo para vencer - analisou.


foto: Divulgação
Legenda: Tcheco e Kléber são referências de Grêmio e Cruzeiro na partida desta quinta-feira, no Olímpico.






 
Fonte: www.globoesporte.com
 
 

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