O atacante do Atlético-MG Diego Tardelli (foto) está tentando seguir o caminho de outros jogadores que passaram por sua posição no clube mineiro. O artilheiro brasileiro da temporada em jogos oficiais, com 29 gols, foi convocado pelo técnico Dunga para a seleção brasileira, ganhando o respeito do ídolo do Galo Reinaldo. Goleador do Brasileirão de 1977, com 28 gols, o “Rei” acabou disputando a Copa do Mundo do ano seguinte, na Argentina.
- Todo camisa 9 do Atlético, por tradição, bebe na fonte do artilheiro. É o caso do Tardelli, meu, do Campos, do Darío e do Guilherme. Todos nós sabíamos exercer a função de finalizador e dar alegria à grande massa atleticana – disse Reinaldo, em entrevista ao Globo Esporte Minas desta quarta.
Dadá Maravilha, campeão mundial na Copa de 1970 e do Brasileirão do ano seguinte, pelo Atlético, foi artilheiro do Nacional em 1971 e 1972. Em 1999, o atacante Guilherme marcou 28 gols, tornou-se o artilheiro do Nacional e também chegou a vestir a camisa da seleção nas Eliminatórias da Copa de 2002.
- Foi onde tive o melhor desempenho, sendo artilheiro e chegando à seleção. Como jogador de futebol, a minha melhor passagem foi no Atlético-MG – disse Guilherme.
Como exemplo da admiração que tem pelo atual camisa 9 do Galo, Reinaldo citou um lance da vitória por 3 a 0 sobre o Náutico, no Mineirão, no dia 14 de junho, pela sexta rodada do Brasileirão, quando Tardelli deu um passe de calcanhar para Júnior marcar.
- O Tardelli reúne todas as qualidades de um artilheiro e de um centroavante. Teve um lance no Mineirão, onde ele deu um toque de calcanhar que pôs o Júnior na cara do gol. Ali, ele me remeteu aos meus bons tempo no Galo. Eu me vi ali em sintonia com ele – confessou Reinaldo.
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