Recuperado de corte no pé, Wellington Paulista se diz pronto para voltar na Raposa
03/09/2009 - 08:05 hs
Campeonato Brasileiro da Série A
Recuperado de um corte no pé direito, que o impediu de calçar as chuteiras e jogar contra Botafogo e Vitória, Wellington Paulista (foto) se considera pronto para encarar o São Paulo. O centroavante treinou normalmente na manhã desta quarta-feira, na Toca da Raposa II:
- Infelizmente, aconteceu esse acidente doméstico. Mas, agora estou bem. Ontem (terça-feira), treinei com tênis e hoje (quarta-feira) treinei com chuteiras e fiz trabalho com bola. Se o professor optar por mim no domingo, eu estarei à disposição - afirmou, em entrevista ao site oficial do Cruzeiro.
Com oito gols marcados no Brasileirão, Wellington Paulista ainda sonha com a artilharia da competição:
- Ainda estou na briga pela artilharia, por isso fiquei chateado de ter ficado fora. Tinha condições de ter diminuído a diferença para o artilheiro. Agora, acredito que neste jogo vai dar para fazer um trabalho legal e voltar a jogar. Fiquei uma semana parado e procurei recuperar a condição física nos trabalhos com o José Mário (Campeiz). Estou melhorando bem e acho que posso fazer um grande jogo no domingo - observou.
Prestes a encarar o São Paulo, impossível não lembrar do confronto pelas quartas de final da Taça Libertadores da América.
- Era o objetivo que tínhamos naquela época e conseguimos. Vencemos os dois jogos e fomos com moral para a semifinal. Foi um jogo muito bom, principalmente lá em São Paulo. Conseguimos marcar muito bem e fazer os gols. E, agora, sabemos que o campeonato é diferente também, só que a motivação continua a mesma - recordou.
O atacante não acha que aqueles confrontos influenciarão da partida de domingo.
- Não acredito que eles estejam mordidos. Mas eles vão querer vencer, porque deram uma arrancada boa no campeonato. Nós estamos tentando isso também e temos conseguido. Vamos fazer nossa parte para sair vitoriosos - concluiu.
Sempre bem-humorado, o atacante diz ter ficado "traumatizado" com o incidente, e sem coragem de se aproximar do guarda-roupa que o tirou de ação (a porta se desprendeu do trilho e atingiu em cheio o pé direito)
- Estou fechando o guarda-roupa com dois metros de distância. Não fico próximo do trilho mais. Ás vezes eu peço à minha esposa para fechá-lo. A porta é tem quase dois metros de altura, além de ser muito pesada. Ela caiu e acabou machucando. Mas já está tudo bem. Nestes dois jogos que fiquei de fora a equipe não perdeu e isso é importante - contou.