A grande vitória sobre o ASA de Alagoas por 3 a 1, domingo, em Arapiraca, na primeira partida da final da Série C do Campeonato Brasileiro, ainda é motivo de muita festa para o América (foto). Nem o mais otimista dos torcedores imaginava que a equipe teria condições de apresentar excelente desempenho no Nordeste (o adversário ainda não havia perdido em casa na competição). Agora, o Coelho garante o título podendo até perder por 2 a 0 no jogo de volta, sábado, às 16h, no Independência, com transmissão pela TV Alterosa para todo o estado, inclusive Belo Horizonte.
A principal tarefa do técnico Givanildo de Oliveira será evitar que a euforia da torcida contagie os jogadores. Com a experiência de ter conseguido dois títulos nacionais da Série B – América (1997) e Paysandu-PA (2001) –, ele espera um confronto mais difícil no Horto, já que os alagoanos jogarão as últimas fichas para tentar vencer a Terceira Divisão. “O placar foi bom e importante, mas não podemos nos esquecer que ainda temos mais um jogo complicadíssimo. O time deles tem qualidade. Temos que continuar atentos e atuando com humildade, assim como foi em todos os nossos jogos”, avalia o treinador.
O lateral-direito Evanílson, que marcou o primeiro gol diante do ASA, recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora da final. Em compensação, o volante Moisés, que cumpriu suspensão em Arapiraca, volta a ser opção para o meio-campo. Já o atacante Luciano, com estiramento na coxa, será reavaliado pelo departamento médico durante a semana, mas tem boas chances de reassumir vaga na frente.
O clube iniciou ontem a venda de ingressos para a decisão, sábado, em Belo Horizonte. Eles podem ser adquiridos no Independência (na portaria principal, na Rua Ismênia Tunes, sem número) e na sede administrativa do clube. Os bilhetes custam R$ 15, inclusive para mulheres. Apenas estudantes, menores de 12 anos e maiores de 60 pagam meia. Os postos reabrem hoje às 9h e as vendas continuam até o fim da tarde.
ASA A missão dos alagoanos tornou-se bastante complicada, pois para levantar a taça teriam de triunfar por três gols de diferença – ou por dois, desde que marquem pelo menos quatro. Porém, o grupo evita um desânimo precoce e continua acreditando que poderá dar a volta por cima. O atacante Nena, suspenso no jogo de ida, será a grande novidade da equipe. Ele espera marcar pelo menos um gol em Belo Horizonte para se isolar na artilharia da competição. O jogador está empatado com Marciano, do Icasa, com oito gols.