O Guarani Esporte Clube (foto) já tem novo presidente e ele tem uma missão difícil pela frente: colocar a casa em ordem para que o Guarani volte para a elite do futebol mineiro. Atualmente, a maior pedra, entre muitas, no sapato do Tamanduá do Centro-Oeste é a situação financeira. A eleição foi nessa segunda-feira (19) à noite no estádio Waldemar Teixeira de Faria.
Aos poucos os conselheiros chegavam e se dividiam em pequenos grupos, o que deu um ar de mistério à eleição. De 30 convocados para o encontro 19 compareceram. Mas eles não tiveram muito o que discutir na reunião. O assunto parecia já estar definido nos bastidores, em alguns contatos de membros do conselho deliberativo com a Prefeitura. Edilson de Oliveira, que já presidiu o Guarani nos anos de 1983 e 84, e Nivaldo Batista da Silva, conhecido como Araújo, ex-jogador do Bugre, formaram a única chapa e foram eleitos por aclamação.
O novo presidente pediu o adiamento da posse. Ele quer saber primeiro a real situação financeira do clube. A prestação de contas da diretoria passada ainda não foi feita, o que gerou protestos do conselheiro e ex-presidente do Guarani, Reinaldo Cunha. Mesmo num momento conturbado Edilson de Oliveira garantiu a participação do Bugre no módulo 2 do Mineiro do ano que vem.
Sobre a prestação de contas a expectativa é que ela seja apresentada nos próximos dias. De acordo com o secretário de Esportes, Rômulo Duarte, a Prefeitura pretende investir no Guarani e ter em troca o incentivo maior para as categorias de base do clube. Já foi feito um pedido de liberação de verba de R$180 mil para o Guarani, em 2010, R$20 mil direcionado à base.