Wellington Paulista sem medo da concorrência no ataque do Cruzeiro
21/12/2009 - 08:00 hs
Campeonato Mineiro de 2010
Artilheiro do Cruzeiro na temporada de 2009, com 26 gols em 48 jogos, o atacante Wellington Paulista (foto), de 26 anos, não se incomoda com a forte concorrência que vai enfrentar no próximo ano por uma vaga no ataque da equipe.
Por ora, a Raposa conta com mais seis opções para o setor: Thiago Ribeiro, Kléber, Guerrón, Eliandro, Soares (que se recupera de uma fratura no tornozelo direito) e Anderson Lessa (contratado ao Náutico).
- Este ano já foi assim, com oito, às vezes nove atacantes disputando as vagas, e graças a Deus eu consegui jogar e fazer o meu papel. Espero iniciar o próximo ano jogando também e fazendo os meus gols para ajudar o Cruzeiro a conquistar as vitórias - afirmou Wellington Paulista, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.
Informado de que o Cruzeiro ainda pretende contratar mais um atacante, no caso Kléber Pereira, do Santos, Wellington Paulista procura demonstrar espírito de grupo.
- Não sei (sobre a contratação de Kléber Pereira). Estou sabendo por você. Mas é importante que venham bons jogadores como ele, para ajudar o grupo e somar - disse o jogador, que curte férias em São Paulo.
A possível chegada de Kléber Pereira deixa no ar a hipótese de o Cruzeiro negociar um ou mais de seus atacantes. Wellington Paulista, que tem mais dois anos de contrato com o clube, diz que algumas sondagens chegaram até seu empresário (Marcelo Djian).
- Chegaram algumas especulações de empresários, mas ninguém fala quais os times interessados. Mas eu estou no Cruzeiro, quero cumprir meu contrato e conquistar a Libertadores, o que não conseguimos este ano - disse.
Acompanhado da esposa Camila e da filha Isabelli, o atacante passa as férias na casa dos pais, na Mooca, seu bairro de origem na capital paulista. Ele conta que procura evitar o noticiário esportivo nesse período.
- Estou só descansando, curtindo minha esposa e minha filha. Nem acompanho programas esportivos. Procuro ficar longe de tudo isso, até porque preciso digerir o ano para que possa voltar bem em 2010.
Apesar de alheio às notícias, ele tomou conhecimento do caso Jobson, cuja transferência para o Cruzeiro acabou não se concretizando, em função da confirmação do doping por cocaína:
- Fico triste pela qualidade dele. É um grande jogador. Infelizmente, teve esse problema com uma coisa proibida no futebol. Lamento muito. Espero que ele possa voltar o mais rapidamente possível ao futebol.