Com Messi e Neymar em evidência, Copa América começa nesta sexta.
Há muito tempo uma edição de Copa América não era tão aguardada por jogadores, torcedores e jornalistas de todo o mundo como a que será disputada na Argentina a partir desta sexta-feira. O fato de um país tradicional no futebol sediar o torneio certamente ajuda, mas o que realmente abrilhanta a competição é a grande quantidade de craques e o histórico recente de algumas seleções.
Os olhos do mundo inteiro estão voltados para um possível duelo entre o argentino Lionel Messi, do Barcelona, e o brasileiro Neymar, do Santos. Assediados pela imprensa de todo o planeta, os dois são os atletas mais badalados pelos torcedores. O destaque de ambos é tanto que nomes como Paulo Henrique Ganso, Robinho e Alexandre Pato, Carlitos Tevez, Gonzalo Higuaín e Diego Milito acabaram relegados a segundo plano nas duas seleções mais tradicionais do continente.
Mas não são apenas as duas equipes favoritas ao título que possuem atrações. O craque da última Copa do Mundo, por exemplo, é uruguaio. Trata-se de Diego Forlán, titular absoluto de uma Celeste que promete chegar forte após a boa campanha na África do Sul.
"Estamos vivendo a expectativa de uma Copa América de primeira linha, com grandes craques desfilando seu futebol pelos gramados da Argentina. Hoje é até complicado apontar uma seleção favorita. Essa é a graça do torneio", comemora o paraguaio Nicolás Leóz, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
A edição deste ano conta com três grupos de quatro equipes, que jogam entre si. Os dois melhores colocados de cada chave e os dois melhores terceiros classificados no geral se garantem nas quartas de final. No Grupo A, a Argentina surge como favorita, enquanto a Colômbia aparece como segundo força, seguida da Costa Rica. Os bolivianos são os azarões.
O Grupo B também apresenta um favorito: o Brasil de Neymar e companhia. Mas é preciso ficar atento à qualidade do Paraguai. O Equador vem como terceira força e a Venezuela deverá apenas fazer figuração.
Já o Grupo C deve ser o mais equilibrado, com pequena vantagem para o Uruguai. México e Chile prometem uma disputa interessante e nivelada, enquanto o Peru quer surpreender. Resta saber se essas expectativas serão confirmadas quando a bola rolar.
Na dança histórica dos títulos, Argentina e Uruguai são os maiores vitoriosos, com 14 canecos cada um. O Brasil vem depois, com oito taças. Paraguai e Peru foram campeões em duas ocasiões, enquanto Colômbia e Bolívia sentiram uma vez o gostinho de dar a volta olímpica.
Confira os grupos e a tabela:
Tabela:
Fonte: Gazeta Esportiva
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