América leva para casa o título de campeão da Copa SP
26/01/2006 - 15:32 hs
Copa São Paulo de Júnior
O América é o campeão da 37ª Copa São Paulo de Juniores. Em um jogo muito equilibrado, o Diabo – depois de um 0 a 0 no tempo normal - bateu o Bafo por 3 a 1 , nos pênaltis, na tarde desta quarta-feira, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. A decisão marcou as comemorações do aniversário de 452 anos da cidade de São Paulo. Este foi primeiro título do time de São José do Rio Preto na história da competição. Também foi a melhor campanha da Copinha em todos os tempos, com oito vitórias em oito jogos. O grande destaque foi o goleiro André Zuba, que defendeu dois pênaltis e ainda converteu sua cobrança.
Boas oportunidades, mas nenhum gol
Antes de a bola rolar, houve todo o cerimonial digno de uma final. Os dois entraram em campo juntos, ombro a ombro, com a bandeira da Federação Paulista de Futebol (FPF) à frente e o hino oficial da entidade ecoando nos alto-falantes. Depois, os jogadores ficaram perfilados para a execução do Hino Nacional Brasileiro. Em seguida, troca de cumprimentos.
Depois das formalidades, começou o que realmente interessa: o jogo. Apesar de os dois times mostrarem o nervosismo típico de uma decisão, as chances de gol não demoraram a aparecer. Logo aos 2 minutos, o Comercial deu o primeiro susto, com um cruzamento de Ederson pela direita que André Zuba desviou. No minuto seguinte, o América respondeu com Gilmar, que foi lançado em profundidade mas não conseguiu chegar na bola antes de Anderson. Aos 6, o Diabo perdeu outra boa chance. Nenê desceu pela esquerda e acertou o ferro que sustenta a rede na trave defendida pelo goleiro do Bafo. Foi a senha para o América começar a pressionar.
Aos 12 minutos, Jefferson serviu a Cristiano, que matou no peito. Antes de atacante o do Diabo ter chance de completar para o gol, porém, Henrique deu um bico para afastar o perigo da área do Bafo. Dois minutos depois, o Comercial reagiu, mas desperdiçou uma chance incrível, com Diogo tocando para fora raspando a trave de André Zuba, que fez golpe de vista. Aos 17, Elias Negão bateu falta da entrada da área com perigo, mas a bola foi para fora.
Com a partida novamente equilibrada, o Comercial chegou muito perto de abrir o placar aos 26 minutos. Guina recebeu a bola dentro da área, deu um chapéu em um zagueiro e, em vez de aplicar um segundo chapéu em outro adversário, tentou cavar pênalti. O árbitro Marcelo Rogério não foi na conversa e mandou o jogo seguir. A partir daí, o América voltou a dominar o jogo. Aos 31 minutos, o alvirrubro fez bela troca de passes no ataque e Elias Negão acertou bom chute de fora da área, mas a bola só raspou a trave. Aos 35, em jogada pela direita, Gilmar cruzou na área, a bola passou por Anderson e Éderson quase fez gol contra ao cortar para escanteio.
Pressão do Bafo no segundo tempo
A etapa final começou em ritmo bem mais cadenciado, com os dois times marcando forte e abusando um pouco das faltas. Por isso, a arbitragem teve que promover um verdadeiro festival de cartões amarelos. Quando os dois times resolveram jogar bola, os lances de perigo voltaram a aparecer, com o Comercial chegando com freqüência na área do América.. Aos 13 minutos, após cobrança de escanteio pela direita, Jonatas levantou na área e Wellington salvou o Diabo tirando a bola de cabeça. Aos 18, Paulinho invadiu a área e bateu na saída de André Zuba, que defendeu. No minuto seguinte, Victor levantou a bola na área em cobrança de falta e Wellington afastou o perigo. Mais três minutos, Buiú disputou a bola com Wellington e caiu na área. O atacante do Comercial reclamou um pênalti não marcado pela arbitragem.
Aos 24 minutos, o Comercial perdeu o gol mais feito do jogo. Jonatas levantou outra vez a bola na área,em cobrança de falta, Buiú desviou de cabeça e Danilo conseguiu a “proeza” de furar dentro da pequena área, com André Zuba já batido. No minuto seguinte, Paulinho fez grande jogada individual pela direita, cortou para o meio e chutou, mas André Zuba defendeu.
O América acuado, não conseguia responder à pressão comercialina. Aos 31 minutos, Henrique cabeceou para fora, de peixinho, após cobrança de escanteio. Dois minutos depois, o América, em sua única descida ao ataque na segunda metade do jogo até ali, perdeu uma grande chance. Cristiano recebeu livre na área, mas demorou demais para finalizar e perdeu a bola para Diogo. O Comercial respondeu aos 35, com um arremate de Victor. No lance seguinte, o América perdeu outro gol incrível com Cristiano chutando por cima da meta de Anderson depois de receber a bola na marca do pênalti. Com um pouco mais de fôlego e preocupado com a decisão por pênaltis que se avizinhava, o América começou a correr. Aos 42, Régis bateu cruzado da direita e mandou a bola por cima do travessão de Anderson. Mesmo com quatro minutos de acréscimo, o Diabo não conseguiu evitar o empate sem gols no tempo nornal.
Novo papão de pênaltis
A esperança do Comercial na decisão por pênaltis era o goleiro Anderson, que tinha defendido seis vezes nas três partidas em que o Bafo venceu nas penalidades. Desta vez, porém, quem se deu bem foi André Zuba, que estava – mesmo – com o Diabo no corpo. Tanto que defendeu duas cobranças e ainda converteu uma, garantindo título do América.
Ficha Técnica
América (3) 0 x 0 (1) Comercial
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), em São Paulo
Data: 25/01/2006
Árbitro: Marcelo Rogério
Cartões Amarelos: Julio César, Polly, Wellington (América); Guina, Henrique, Bruno, Victor (Comercial)
O América é o campeão da 37ª Copa São Paulo de Juniores. Em um jogo muito equilibrado, o Diabo – depois de um 0 a 0 no tempo normal - bateu o Bafo por 3 a 1 , nos pênaltis, na tarde desta quarta-feira, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. A decisão marcou as comemorações do aniversário de 452 anos da cidade de São Paulo. Este foi primeiro título do time de São José do Rio Preto na história da competição. Também foi a melhor campanha da Copinha em todos os tempos, com oito vitórias em oito jogos. O grande destaque foi o goleiro André Zuba, que defendeu dois pênaltis e ainda converteu sua cobrança.
