Ninguém mais subestima a competência do Ipatinga. E não tem como negar que o Tigre se tornou, de certa forma, um intruso nas semifinais da Copa do Brasil, ao levar em conta os demais concorrentes: Fluminense, Flamengo e Vasco. Três times cariocas, com mais história, tradição e títulos. Mas nada disso intimida o clube do Vale do Aço, fundado em 21 de maio de 1998. Amanhã, na primeira partida diante do rubro-negro, às 21h45, no Estádio Epaminondas Mendes Brito, além da força dos jogadores e do comando do técnico Ney Franco, o time mineiro conta com mais dois pilares para se sustentar: a longa invencibilidade dentro do Ipatingão e a presença da vibrante torcida.
Desde que Ney Franco assumiu o Ipatinga, em 20 de dezembro de 2004, o time perdeu apenas três partidas no estádio. Todas elas para o Cruzeiro, sendo duas em 2005 e a última na decisão do título do Campeonato Mineiro deste ano. Em 58 jogos à frente da equipe, o treinador sofreu apenas seis derrotas. Os números estão todos a favor da equipe e, amanhã, os jogadores precisam estar concentrados para que a estatística não mude.
A torcida é um incentivo à parte. A cada ano, os habitantes de Ipatinga e de cidades próximas adotam o Tigre como o time do coração. Ainda que muitos o dividam com Atlético e Cruzeiro. Mas, aos poucos, com títulos – campeão da Taça Minas Gerais em 2004 e campeão mineiro em 2005 – e resultados significantes surgem fiéis torcedores, que vestem a camisa com orgulho. Tanto que o maior público do Ipatinga em seu estádio é de 2002, pela Série C do Campeonato Brasileiro: 20 mil presentes. O recorde do Ipatingão é do jogo entre Atlético e Social, em 1997, pelo Campeonato Mineiro: 24 mil presentes.
INGRESSOS
Por isso, a força que vem da arquibancada nunca é desprezível. A diretoria aposta nessa sintonia entre torcedores e o time e pôs, desde ontem pela manhã, 19 mil ingressos à venda. São 11 mil ingressos de arquibancada e 8 mil de meia entrada. O preço é acessível, R$ 10. Crianças até 12 anos, estudantes e maiores de 60 pagam meias-entradas (R$ 5).
A expectativa dos dirigentes, jogadores, comissão técnica e dos torcedores da cidade é que o Ipatingão esteja lotado. Se possível, com o maior público da temporada. A convocação já foi feita. Na última partida das quartas-de-final, contra o Santos, no empate por 1 a 1, e a vaga conquistada nos pênaltis (5 a 3 ), estiveram no estádio 8 mil pagantes.
Além do Ipatingão, os torcedores encontram ingressos em vários postos de venda espalhados pela cidade e ainda em Coronel Fabriciano e Timóteo (relação no site do clube www.ipatingafc.com.br ). Todos serão bem recebidos, já que o duelo dessa reta final polarizou entre o futebol de Minas Gerais e o do Rio de Janeiro. Será o tira-teima. Hoje, a venda em todos os locais será das 9h às 18h. Amanhã, ela será no mesmo horário nos postos de venda, sendo que depois das 18h só serão comercializados no Ipatingão. Até o fim da tarde de ontem, tinham sido vendidos 2.100.
Ninguém mais subestima a competência do Ipatinga. E não tem como negar que o Tigre se tornou, de certa forma, um intruso nas semifinais da Copa do Brasil, ao levar em conta os demais concorrentes: Fluminense, Flamengo e Vasco. Três times cariocas, com mais história, tradição e títulos. Mas nada disso intimida o clube do Vale do Aço, fundado em 21 de maio de 1998. Amanhã, na primeira partida diante do rubro-negro, às 21h45, no Estádio Epaminondas Mendes Brito, além da força dos jogadores e do comando do técnico Ney Franco, o time mineiro conta com mais dois pilares para se sustentar: a longa invencibilidade dentro do Ipatingão e a presença da vibrante torcida.
